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No Brasil, os cinco animais que mais causam conflitos com humanos são a jaguatirica, a onça-pintada, o lobo-guará, o jacaré e o javali. Para mitigar esses conflitos e apoiar a coexistência, é essencial investir em estratégias eficazes. Primeiramente, a proteção e monitoramento de habitats, através de Unidades de Conservação e corredores ecológicos, podem reduzir o contato com áreas urbanas e rurais. A educação ambiental é igualmente importante, pois sensibiliza as comunidades para a relevância da preservação desses animais e para a necessidade de convivência pacífica. No campo, práticas como o uso de cercas elétricas, cães de guarda e incentivos financeiros para o manejo sustentável também são úteis. Além disso, o desenvolvimento de tecnologias de monitoramento, como drones e aplicativos, pode aumentar a eficiência das intervenções. 

O uso de equinos para esporte é uma prática que vem sendo questionada há muitos anos, na população em geral diversas pessoas sentem que o animal não possui o direito de escolher se irá ou não participar dessas competições, na área veterinária profissionais da área equina não raramente minimizam essa problemática, alegando que os atuais protocolos nas competições são suficientes para garantir o bem estar desses animais, o que dessa vez não foi o caso, o mínimo a ser feito seria ampliar a ser feito seria a aplicação de medidas mais rigorosas para punição de atletas que não respeitem o bem estar dos equinos, hoje em dia é obrigatória a presença de médico veterinário em diversas competições, mas deve ser assegurado que os veterinários de fato tenham voz para criticar e exigir mudanças, e que não sejam contratados apenas para diminuir a pressão sobre o evento.

Sobre os maus-tratos aos equinos em competições esportivas, como parece distante abolir essas práticas (afinal, visam apenas o entretenimento do ser humano e pela competitividade desses eventos que surgem os maus-tratos), medidas educativas para conscientizar os esportistas, criadores e treinadores são a melhor medida a ser tomada visando a prevenção dessas situações, sendo que incluir mais médicos veterinários nesses eventos, em comitês para fazer uma avaliação correta do bem-estar dos animais antes (durante a preparação do evento) e durante o próprio evento seria o ideal

Esses conflitos de coexistência humano-fauna são originados de vários fatores da sociedade, tais como crenças, invasão de áreas de mata (podendo ser tanto com objetivo agropecuário e extração ilegal quanto de moradia), além do objetivo de retirada de matérias-prima para continuar a manutenção do estilo de vida atual da sociedade (proveniente de várias empresas), bem como manutenção de políticas e eleição de políticos (este relacionado as crenças) que fecham os olhos para a importância da manutenção da biodiversidade e sua importância para a vida e estes últimos, por vezes, acabam por fomentar estratégias de "educação" e divulgação que ignoram o ecossistema como um todo.

É possível apontar que as espécies que mais sofrem com estes conflitos de coexistência são aquelas que habitam as áreas que infelizmente continuam suscetíveis a invasão, além daquelas envolvidas em práticas de tráfico de fauna, acometendo aves (ararinha-azul), grandes mamíferos (onça-pintada, cervo do pantanal), primatas do novo mundo, mamíferos aquáticos, etc.

Estratégias para mitigar esses conflitos devem se basear numa frente ampla, a qual consiga atingir a sociedade pela educação e compreenssão da importância da manutenção da biodiversidade (trabalho este que pode ser realizado por ONGs e por vezes empresas e alguns políticos que reconhecem a importância dessa coexistência), de forma que estes possam identificar e apoiar políticos e estratégias/planos que visem reforçar essa manutenção, além de estratégias socio-economicas que mitiguem a necessidade de uma população ter que tomar áreas que antes eram de mata para poder terem uma residência, bem como formas de controle e punição adequada para prática de incendios criminosos que buscam abrir terreno para práticas agropecuárias ou de garimpo ilegal, além de evitar invasões de terras indígenas (povo importante para manutenção da biodiversidade).

A relação entre os humanos e os equinos é muito antiga e tem muita importância tanto na história evolutiva dos cavalos como na dos humanos. Os cavalos desempenham papel muito importante junto ao ser humano, servindo como força de trabalho, são importantes atores em terapias médicas, têm grande relevância no esporte, e também têm parte no lazer e companhia às pessoas. No tocante ao esporte, apesar de serem cuidados e tem grande atenção, é inegável que é a área em que esses animais recebem a maior carga de trabalho, é exigido deles força e desempenhos cada vez maiores, sendo um trabalho extremamente exaustivo e desgastante física e mentalmente para esses animais, levando-os muitas vezes a lesões. Para melhorar o cenário desses animais, é necessário que sejam mais rígidas as regulações de cuidados com os cavalos, mais rígidas as penalidades aos que não cumpram, elaboração de leis e diretrizes que se baseiem nos princípios de bem estar animal, de forma a cercar e proteger a vida e saúde dos cavalos.

Atualmente, a coexistência humano-fauna é uma pauta muito importante e que gera diversas discussões e conflitos na sociedade, sendo que são necessárias estratégias a fim de se proteger a biodiversidade silvestre. Os cinco animais que mais causam conflitos no Brasil, de uma maneira geral, são a onça-pintada, serpentes, capivaras, morcegos e javalis.

Para se garantir a proteção à biodiversidade, deve-se atentar ao habitat e comportamento de cada animal, assim como as estratégias que são utilizadas para caçá-los, principalmente feito por produtores. Campanhas  de conscientização podem ser uma ótima ferramenta, assim como monitorização por câmeras.

Além disso, o uso de barreiras físicas, como cercas, pode ser suficiente para desestimular a entrada de pessoas na região silvestre, assim como impedir que animais silvestrem entrem em propriedades. Por fim,  acredito que o uso de tecnologias deve ser coniderado para realizar uma monitorização eficiente, como o uso de drones para a identificação de ações clandestinas.