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[Sticky] Discussão Notícia

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(@riccardo-ramella-2)
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Em relação a coexistência humano fauna podemos indicar diversos animais que causam conflitos no Brasil sendo eles capivaras, morcegos, gambás, quatis entre outras espécies que estão localizadas no meio de conflitos entre homem e fauna. 

As situações de conflito entre homem e fauna normalmente se classificam com apenas a presença de certos animais em ambientes nos quais os mesmos não são requisitados criando um ambiente hostil para a presença desses animais instigando a retirada dos mesmos deste determinado local. No entanto, a situação de coexistência humano fauna é de fato muito mais profunda do que a ocorrência de humanos e animais no mesmo lugar; uma vez que as populações humanas afetam diretamente as populações de animais e vice versa, e com a tendência mundial de destruição dos habitats naturais dos animais é possível se inferir que o contato, a coexistência e interferência entre populações humanas e animais seja cada vez maior. 

Levando isso em consideração, é possível dizer que atualmente temos uma interface humano animal, que criou uma intensa seleção de animais que estão sendo obrigados a se adaptarem rapidamente as condições ambientais que lhes são imposta assim como a edificações e construções humanas que podem interferir no seu comportamento natural, como por exemplo estradas e rodovias. Esses fatos são corroborados pelo período que nos encontramos, que devido as ações antrópicas, o planeta está passando pela 6ª extinção em massa, sendo que a média normal de extinções no planeta é 0,1 a 1 espécie por 100 mil espécies a cada 100 anos, e no Antropoceno essa taxa está entre 100 a 1000 vezes mais acelerada do que a taxa normal; indicando um período de destruição da biodiversidade do planeta. 

A biodiversidade é de extrema importância para manutenção da vida na terra, das cadeias troficas e dos ecossistemas terrestres; sendo ela um so principais fatores que evitam a extinção de espécies (uma vez que quanto menor a biodiversidade, maior o nível de endogamia e mais facilmente ocorre a espiral da extinção). Sem a presença de uma biodiversidade os ecossistemas terrestres entram em desequilibrio, o que pode acarretar no descontrole populacional de diversas espécies sendo elas produtoras, consumidores primários e afins, podendo criar cenários catastróficos ao nosso planeta. Esse desequilibrio, já está ativamente ocorrendo no nosso planeta, afetando diversas espécies, e devido a ele a interface entre humanos e animais se torna mais intensificada a medida em que alguns animais se veêm forçados a recorrerem a cidades para poderem se alimentar e sobreviver. 

Dessa maneira para podermos estabelecer uma coexistência humano animal, é necessário criar politicas de redução da destruição dos habitats dos animais selvagens, com políticas sérias de punição a criadores de agravos ambientais; podendo também criar propostas de edificações que auxiliem animais a se locomoverem entre fragmentos de mata por exemplo (por meio dos corredores ambientais e pontes entre outros), fomentando a biodiversidade das espécies. Fora isso, é necessário considerar o contato dos animais domésticos com animais selvagens; uma vez que ambas as populações podem causar impactos entre si; conscientizando a população a diminuir o contato desses animais doméstico fora das casas e mantê-los no domicilio.

Por fim, a conscientização é a forma mais efetiva para a coexistência humano fauna, sendo necessário instruir pessoas sobre os cuidados com a fauna, a importância das espécies no mundo e como as ações de cada um podem afetar o futuro do planeta e o destino das espécies. 


   
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(@evelyn-pasqualini)
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Joined: 9 months ago
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O incessante e ostensivo avanço da exploração humana por recursos que satisfaçam e alimentem as suas invenções, assim como o seu grande senso de dominância e territorialidade, acabam por gerar um grande desequilíbrio no ecossistema, o qual é fortemente pautado justamente pela falta de uma coexistência humano-fauna adequada, uma vez que o comportamento humano "empurra" e "cerca" cada vez mais os animais selvagens, ao mesmo tempo que os coloca em uma posição que não lhes é natural (seu habitat natural) por uma maior apropriação do meio e consequente maior proximidade com os mesmos.
Como resultado direto disso, diversas espécies animais, como alguns primatas, capivaras, morcegos, lobos-guará e onças pintadas acabam sendo alvos destas ações humanas. Com isso, inúmeras problemáticas surgem como reflexo deste tipo de interação, como é o caso, por exemplo, das doenças zoonóticas.
É pensando nisso que, políticas que visem o respeito e a restauração das barreiras existentes entre os humanos e a fauna é essencial. O espaço deles, bem como a garantia da sua sobrevivência e bem-estar devem ser garantidos independentes das nossas necessidades. Assim, a estipulação de áreas de reservas ambientais, bem como adoção de medidas produtivas que visem uma maior sustentabilidade em seus processos, são meios interessantes de diminuir os conflitos, garantindo uma maior conservação da biodiversidade.


   
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(@barbaravo)
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No Brasil, os cinco animais que mais causam conflitos são as onças (pintadas e pardas), as capivaras, as serpentes, os morcegos e os saruês. As onças são predadores que frequentemente atacam rebanhos em regiões rurais, causando prejuízos econômicos para os pecuaristas. As capivaras, por outro lado, são hospedeiras de carrapatos transmissores da febre maculosa, o que representa um risco à saúde pública. As serpentes estão envolvidas em acidentes que podem ser fatais, especialmente em áreas rurais, enquanto os morcegos são transmissores de doenças como a raiva, em zonas urbanas e rurais. Os saruês, pequenos marsupiais, também são uma preocupação devido à sua capacidade de transmitir doenças e sua fácil adaptação a ambientes urbanos.

Para mitigar esses conflitos e promover a conservação da biodiversidade, algumas estratégias podem ser eficazes. A criação de áreas de preservação ambiental é essencial, já que protege habitats naturais e permite que as espécies vivam sem a interferência humana. Campanhas de manejo populacional, como a castração de capivaras, podem ser implementadas para controlar a superpopulação e reduzir o risco de transmissão de doenças. Além disso, a educação ambiental é fundamental para informar a população sobre como agir adequadamente diante de encontros com animais silvestres, prevenindo danos tanto para as pessoas quanto para os próprios animais. É importante desenvolver planos específicos para cada espécie, como evitar a urbanização em áreas com alta incidência de acidentes com serpentes ou manejar de forma segura os rebanhos para prevenir ataques de onças. O monitoramento e a resposta rápida por parte de equipes treinadas para capturar e translocar animais em perigo também são medidas eficazes. Essas estratégias contribuem para a coexistência equilibrada entre humanos e a fauna silvestre, atendendo às metas de proteção da biodiversidade e minimizando o impacto da ação humana sobre os ecossistemas.


   
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(@isabele-da-costa-silva)
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Frequentemente nos esportes equestres, cavalos enfrentam maus tratos como treinamentos intensos, uso de esporas e chicotes, causando ferimentos e traumas. A busca por desempenho máximo e lucro muitas vezes ignora o bem-estar animal, expondo os animais a abusos, o que resulta  em exaustão e lesões graves.

Acredito que regulamentações e fiscalizações mais rigorosas são a melhor forma para garantir a limitação de práticas abusivas e a determinação de um tempo máximo de treino diário dos equinos. Além disso, outras medidas podem ser adotadas como: exigência de exames veterinárias antes e após as provas de competição, suspensão de atletas e treinadores que praticam maus tratos e também a promoção de campanhas de conscientização e educação para treinadores, atletas e público geral acerca dos impactos do abusos nos animais. Logo, acredito que não há apenas uma solução para o problema proposto, mas sim um conjunto, que proponha a melhora do bem estar dos animais nos esportes equestres.


   
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(@adriana-lima-furukawa)
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Seguem alguns animais que mais causam conflito à respeito da coexistência entre o homem e a fauna: onça pintada, macacos, capivaras, morcegos e cobras. 

Para a tentativa de resolução desses conflitos, vale-se da educação e conscientização de produtores, agricultores, proprietários e, claro, a população geral. Cabe também a criação de sistemas de bonificação monetária, a fim de estimular positivamente a conservação da fauna. Por fim, a restauração de medidas protetoras, como os corredores ecológicos, são também relevantes. Lançando mão dessas estratégias, chegaremos mais perto da coexistência humano-fauna.

 


   
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(@vitoria-regia-da-silva)
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A Suécia é um ótimo exemplo em relação ao rigor na legislação no que tange o bem-estar animal. Sendo que o aumento da supervisão, e até estabelecer punições mais severas, de fato, podem ser um meio para garantir o bem-estar dos animais no esporte equestre. No entanto, talvez outro caminho, como a partir da educação e conscientização, seja a melhor maneira de construir uma verdadeira cultura de bem-estar no meio, ou seja, com o bem-estar tornando-se intrínseco ao esporte equestre.

Sendo assim, as condições de treinamento e possíveis excessos nas práticas que impactam diretamente a saúde dos animais sugerem a necessidade de uma abordagem combinada de regulamentação mais rigorosa, portanto, reforçar regulamentações para evitar os maus-tratos, principalmente, e os “níveis variados de bem-estar” nessas competições, e ações contínuas de práticas educativas.


   
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(@deboraasouzas)
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Diversos tipos animais podem gerar conflitos na convivência com o ser humano, principalmente quando estes compartilham os mesmos  espaços ou recursos naturais em áreas urbanas, rurais ou selvagens. Animais como: onças, raposas, morcegos ou cobras representam categorias que mostram a dificil convivência entre homem e fauna. Eles podem atacar rebanhos de gado e animais de criação, o que leva a prejuízos econômicos para fazendeiros.
Para solucionar o conflito entre humanos e animais, é necessário adotar abordagens equilibradas que respeite tanto as necessidades humanas quanto a preservação da fauna, como: criação de corredores ecológicos que permitam o deslocamento seguro dos animais entre áreas de preservação, reduzindo o contato direto com regiões habitadas e áreas agrícolas; Uso de tecnologias de monitoramento, como câmeras e sensores, que podem alertar as comunidades próximas sobre a presença de animais; Programas de educação ambiental que possam conscientizar as comunidades sobre o comportamento dos animais e sobre como agir em situações de risco, promovendo uma convivência mais harmoniosa e icentivos financeiros para comunidades que convivem com a fauna, como compensações por perdas de animais ou plantações, podem reduzir a pressão contra os animais, esses apoios financeiros podem ser oferecidos por meio de programas governamentais ou organizações de conservação, fortalecendo uma visão de longo prazo em que a proteção da fauna é vista como um ativo econômico e ecológico.


   
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(@julia-guolo)
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Quanto à coexistência humano-animal, no Brasil, cinco animais de grande relevância em relação aos conflitos com humanos são a onça-pintada, as serpentes, as capivaras, os morcegos e os javalis. Esses conflitos variam em natureza, desde predadores que representam riscos diretos para pessoas e animais de criação, até espécies que contribuem para a disseminação de doenças. A presença desses animais em regiões humanas se deve, em grande parte, à invasão de seus habitats naturais, o que força uma convivência complexa e, muitas vezes, problemática e perigosa.

Para reduzir esses conflitos e preservar a biodiversidade, promovendo políticas de coexistência, algumas estratégias podem ser eficazes. A criação de áreas de preservação ambiental é essencial, pois permite que esses animais vivam com menor interação humana. Campanhas de educação ambiental e conscientização ajudam a população a entender o valor da coexistência e a lidar adequadamente com esses animais. Medidas específicas, como barreiras físicas nas áreas periurbanas e programas de castração em espécies como as capivearas, também contribuem para minimizar os conflitos. Essas ações integradas são fundamentais para uma convivêo o ncia equilibrada e para a conservação da biodiversidade.


   
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(@everson-breno-onesko-xavier)
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Diante das recentes polêmicas envolvendo maus-tratos a cavalos durante competições esportivas, como os casos que ocorreram durante as Olimpíadas de Paris 2024, é fundamental discutir medidas para garantir o bem-estar desses animais no esporte. Se ocorrem em esportes de nível olímpico, imagine o que acontece em outros níveis de competição. Esses episódios destacam a necessidade urgente de mudanças tanto na regulamentação quanto na conscientização dos envolvidos.

É fundamental implementar regulamentações mais rígidas, com monitoramento contínuo, por fiscais médicos veterinários, e penalidades severas para abusos em competições. Além disso, deve-se aumentar a fiscalização nos centros de treinamento e intensificar as punições, pois, muitas vezes, as leis existentes não são aplicadas rigorosamente. Penalidades mais duras devem incluir a suspensão de atletas e treinadores envolvidos em maus-tratos.

Paralelamente, é necessário investir em programas de educação e conscientização. Atletas, treinadores e organizadores de eventos precisam ser capacitados sobre as melhores práticas de bem-estar animal e a importância de tratar os cavalos com respeito e cuidado. Campanhas educativas podem ajudar a mudar a cultura dentro do esporte, promovendo uma abordagem mais ética.

Essas ações combinadas — regulamentações mais rígidas, aumento da fiscalização e iniciativas educativas — são essenciais para assegurar que o esporte equestre seja praticado de maneira responsável, garantindo o bem-estar dos cavalos e a integridade das competições. A adoção dessas medidas beneficiará não apenas os animais, mas também a imagem do esporte perante o público e a comunidade internacional.


   
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(@amanda-lofrano-porto)
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@maria-paula-andrade-jaramillo Concordo com suas ideias para garantir maior bem-estar aos equinos de competição! Especificamente, o desenvolvimento de programas de certificação e treinamento para atletas e treinadores é essencial, visto que a lida com animais envolve técnicas e conhecimentos que muitas vezes são deixados de lado em prol da competição, e acaba-se esquecendo que aquele "atleta" é, na verdade, um animal sensível, senciente, que sequer escolheu estar ali e que possui suas necessidades individuais e complexas. Assim, as pessoas que forem trabalhar diretamente com esses animais devem estar previamente capacitadas por meio de cursos (com credibilidade garantida por órgãos oficiais) para se ter maior segurança de que os animais serão melhor compreendidos, respeitados e tratados. O esporte equestre muitas vezes esquece do ser vivo por trás do "atleta de alto rendimento", e apenas se preocupa em resolver os problemas que diretamente afetem o rendimento em competições. Nesse contexto, a própria questão do uso dos equinos no esporte é controversa, e raramente se fala sobre a essência desse tipo de atividade, de modo que já está naturalizado e não é mais questionado como deveria. Tratam-se de atividades de alta exigência física, que desgastam muito os animais e frequentemente geram lesões. Isso tudo considerando que o animal sequer teve a chance de escolher viver essa vida, é forçado a seguir a rotina incessante de treinos e competições, e com a finalidade de gerar entretenimento aos humanos, os quais, por sua vez, não sofrem dos mesmos efeitos deletérios que os animais. Desse modo, acho importante revermos toda a questão desde sua essência, nos questionar o motivo da existência de determinadas atividades e refletir se, de fato, aquilo faz sentido.


   
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(@henrique-ribas-sandes-da-silva)
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  1. A coexistência humano-fauna é, sem dúvida, uma questão antiga e complexa de se resolver, pois existem muitos interesses sociais, econômicos e políticos envolvidos. Dois principais fatores causam a invasão humana às ares ambientais naturais: a expansão agropecuária e a urbanização. Para solucioná-las, é necessário primeiramente que seja criada um espaço de conscientização em que a abordagem da saúde única (em que as interfaces animal, ambiental e humana são interligadas) seja de fato compreendida por todos os envolvidos, sejam eles proprietários rurais, pequenos produtores, cidadãos urbanos, autoridades públicas, empresários, entre outros. Com isso, algumas estratégias físicas e práticas podem ser propostas, como: construção de corredores ecológicos, capacitação das pessoas para que saibam como agir frente ao contado com animais silvestres (por exemplo, não alimentar saguis em parques ou áreas de mata preservadas) e consolidação e investimento de locais de abrigado de animais vítimas de atividades humanas (como certas, zoológicos e santuários). Precisamos entender que causamos grande impacto sob a fauna e que devemos compensá-los com atitudes de intervenção ainda maiores.

  2.  

   
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(@gabriela-motta-neri)
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Joined: 9 months ago
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 As ações humanas são essencialmente focadas no seu próprio benefício, a relação conveniente com a natureza infelizmente não é diferente. O antropocentrismo expõe uma face doentia da nossa sociedade, o homem sempre está acima de tudo. O desmatamento é justificado em razão do benefício próprio, oceanos são poluídos, caças são realizadas por lazer e animais são traficados pelo simples prazer de se ter uma espécie silvestre como pet.

 Em um recorte brasileiro, os animais que protagonizam os casos mais conflitantes de coexistência fauna-humana se fazem presentes em diversos cenários, no ar, na terra e nas águas. No meu ponto de vista, isso é evidente, ainda mais como a vida na Terra vem ocorrendo de forma extremamente desequilibrada e em detrimento de somente uma espécie. Estes animais, segundo o greenpeace (em um recorte amazônico) são:

- Onça-pintada. Afetadas através do desmatemento de seu habitat nativo e da caça;

- Lobo-guará. Também são afetados diretamente pelo desmatamento, seja de forma direta, por perderem território, ou até mesmo de forma indireta, enfrentar problema paracaçar e se alimentar;

- Arara-azul. Esta é uma espécie popularmente conhecida pelo seu status de extinção, muito dele se justifica pela sua beleza e pela sua comercialização ilegal;

- Baleia-fin: Impactadas tanto pela caça comercial quanto pela extrema poluição das águas. Ainda se sabe muito pouco sobre os oceanos, mas uma das grandes certezas que temos é que o mesmo se encontra extremamente poluído, impactando a vida marinha;

- Jaguar: Assim como os demais citados, o jaguar tem uma beleza cobiçada e por isso se torna alvo da caça. Além disso, questões de demsatamento do seu habitat natural também são extremamente relevantes.

 Acerca das medidas a serem traçadas para mudar esse cenário, nenhuma delas será suficiente ou eficaz se uma medida "simples" não for tomada, a troca de mentalidade e a desmistificação que o homem é o animal mais relevante da Terra. Sem isso, todas as outras medidas previstas, independentemente da sua magnitude, se tornam paliativas. 

This post was modified 8 months ago 2 times by Gabriela Motta Neri

   
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(@paula-martins-coelho)
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A respeito da coexistência humano-fauna:

Os animais que atualmente integram os principais conflitos no Brasil dentro contexto de convergências humano-fauna, são: grandes felinos como a onça- pintada e onça parda, predadores de topo que participam diretamente do enfrentamento com humanos e animais domésticos de regiões rurais; alguns primatas não humanos como saguis e o macaco prego, que estão presentes nos entornos das grandes cidades, ambos sendo vetores e reservatórios de zoonoses, e fontes de infecção de  enfermidades humanas, como o vírus da herpes que pode ser fatal para os saguis; grandes roedores como as capivaras também são animais selvagens que nos últimos anos tem vivido mais próximas as margens de rios e lagos, carreando carrapatos para regiões próximas a espaços de lazer, ocasionando a transmissão de doenças de alta mortalidade como a febre maculosa, transmitida pela picada dos carrapatos do gênero Amblyomma. 

Pensando em estratégias para amenizar o caráter conflituoso desse contato humano e fauna, pode ser estabelecer medidas que promovam a coexistência assegurando a segurança humana junto a conservação ambiental, entre elas pode-se destacar: a educação ambiental, uma ferramenta que é básica para qualquer projeto\ação que busca promover a conscientização da população que ocasionalmente entra em contato com a fauna silvestre. É preciso educar e sensibilizar para demonstrar a importância da preservação, isso com o auxílio de medidas que sejam factíveis. Localizar e conhecer áreas em que esse contato é mais íntimo e promover ações mais focadas e individualizadas para essas  populações, seja esse público das cidades ou áreas rurais, crianças, adultos ou trabalhadores, iniciativas assim funcionam como alternativas para estabelecer o debate sobre a conservação nos diferentes campos. 

É preciso alinhar a ações educativas, a estruturação de medidas físicas que converse com o espaço em que a fauna se encontra. O estabelecimento de equipes de monitoramento para possíveis alertas da movimentação desses animais, é importante. Junto com a criação de estruturas como corredores ecológicos, pensando em regiões mais no interior dos estados, com o objetivo de restabelecer áreas nativas para a fauna silvestres com condições para seu desenvolvimento.  


   
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(@erica-oliveira)
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Acredito que devem ser consideradas as características comportamentais dos equinos para tentar reduzir ou extinguir os desconfortos desses animais em competições. Levando-se em consideração o estresse vívido pelos cavalos desde o preparo para a competição até a viagem para o torneio. Para tentar reverter isso seria necessário o acompanhamento de um veterinário desde o início da formação do cavalo atleta e criar situações que os deixem confortáveis. Por exemplo, por serem animais gregários fazem parte dessa característica o contato com animais da mesma espécie, logo é importante que esses animais não fiquem em isolamento ou que pelo menos eles possam manter o contato visual quando estiverem em suas baías. Essas, por sua vez, deverão ter uma área adequada para a movimentação do cavalo e seu descanso. Dessa forma, a abordagem educativa de tratadores e atletas para a conscientização sobre o bem-estar dos equinos, acredito ser necessário, pois o entendimento do porque tal ação é tida como maus tratos e como evitá-las, na minha opinião, dão mais sentido às mudanças. Já que punir quem insiste em comportamentos que não garantem o bem-estar animal ou que maus tratos é importante, mas deve haver uma alternativa que vise a compreensão por parte de quem lida com o cavalo.

This post was modified 8 months ago 3 times by Erica Oliveira

   
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(@juliagil)
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A convivência entre seres humanos e animais silvestres sempre foi um tema desafiador, especialmente diante do impacto da atividade humana. Atualmente, essa questão ganhou ainda mais importância, em parte pelos interesses econômicos, pois o avanço de predadores que atacam rebanhos e de animais que invadem plantações traz grandes prejuízos para os produtores. Diante dessas perdas, como apontado por Manoella, alguns produtores podem tentar resolver o problema de forma independente. Além das questões agropecuárias, há também preocupações de saúde pública, uma vez que certos animais silvestres podem transmitir doenças. Por exemplo, o morcego é um vetor da raiva, uma doença altamente perigosa para os humanos, enquanto a capivara pode transmitir febre maculosa, conforme observado por Felipe.

Para reduzir esses conflitos, é fundamental desenvolver estratégias específicas de manejo para cada situação e espécie, já que os comportamentos variam entre os animais. Medidas como campanhas educativas podem sensibilizar a população sobre a importância da convivência com esses animais, enquanto a instalação de barreiras físicas em áreas periurbanas pode ajudar a evitar que animais entrem em áreas urbanas.

Além disso, o uso de tecnologias, como drones e câmeras para monitoramento de movimentos, pode ser empregado para aumentar a segurança tanto de humanos quanto de animais. O setor público também pode auxiliar oferecendo subsídios que compensem parcialmente as perdas dos produtores.

Nas áreas rurais, práticas de produção que respeitem as áreas de preservação são fundamentais para evitar invasões de territórios nativos. Assim, é possível equilibrar a lucratividade com a sustentabilidade e a preservação da biodiversidade. Para reforçar a saúde pública, podem ser realizadas campanhas de conscientização em regiões onde o risco de doenças transmitidas por animais silvestres é maior, orientando a população e os profissionais de saúde sobre como evitar o contato e o que fazer em caso de exposição.

Essas ações ajudam a promover uma convivência mais harmoniosa e sustentável entre humanos e a vida selvagem, protegendo tanto a saúde pública quanto os interesses econômicos, além de contribuírem para a conservação da biodiversidade.


   
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