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O bem-estar dos cavalos nos esportes equestres é uma questão crítica e urgente. Práticas abusivas, como o uso de equipamentos dolorosos, doping e jornadas exaustivas, mostram que os cavalos são muitas vezes vistos apenas como instrumentos para atingir metas esportivas e financeiras, em detrimento da saúde e bem estar animal.
Apenas educação e conscientização não são suficientes para mudar essa realidade. Regulamentações rigorosas e fiscalizações eficazes são essenciais, limitando o tempo de trabalho, monitorando a condição física e regulamentando o uso de acessórios. É crucial entender que os cavalos têm necessidades sociais e comportamentais: são animais que precisam de interação com outros da mesma espécie, exercícios regulares e tempo para mastigação, que beneficia sua saúde.
Para promover um esporte mais ético, é fundamental criar um vínculo positivo entre cavalo e cavaleiro, baseado em respeito e recompensa. Atletas e treinadores precisam ser capacitados sobre sinais de estresse e métodos éticos de manejo, para que o cavalo seja respeitado como um parceiro e não apenas como um meio de atingir objetivos esportivos.
Acreditó que para garantir o bem-estar dos equinos, participantes dos esportes equestres, deveria-se considerar como requisito a ótima condição física e fisiológica do animal para competir, além de ser feitos avaliações por expertos em equídeo cultura e médicos veterinários antes, durante e ao finalizar a competição, para garantir que os cavalos não estão sendo submetidos a exaustão excessiva e consequentemente maus-tratos. Os juízes poderiam puntuar o resultado não só considerando o desempenho do cavalo e ginete, se não considerando também quão estável o cavalo se vê realizando dito esporte.
Considero que outro aspecto a melhorar deveria ser a pouca intervenção fiscal ao assunto e a falta de abordagem educativa e de conscientização aos atletas e treinadores, sendo isto muito importante já que o mundo do esporte equestre só se importa com os resultados, minorando o bem-estar e condições de saúde dos participantes estrela do esporte, o mesmo cavalo, quem sem a sua presença o esporte não existiria.
Acerca do episódio de língua azul encontrada nos cavalos que estavam competindo durante as olimpíadas, se mostra necessário redobrar a atenção com esses animais para garantir o bem estar adequado para eles. Por isso, vejo imprescindível a alteração das regulamentações, de modo que passem a apresentar normas mais rígidas. Ou seja, durante o treinamento e execução do esporte, é adequado que haja limite no uso dos freios e das rédeas, evitando que causem aperto e desconforto. Ademais, seria de bom tom redobrar a quantidade de profissionais da área da veterinária presentes no evento e, caso as normas não estejam de acordo, aplicar penalidades mais severas.
Como tal caso ocorreu em um evento mundialmente conhecido e apreciado, a educação sobre o tema para aqueles que estão assistindo se mostra imprescindível, uma vez que ao haver apelo daqueles que apreciam o esporte, será mais fácil fazer com que as organizações do hipismo se movimente visando assegurar o bem estar dos animais.
Os equinos são animais relevantes historicamente para humanidade, sendo que estavam presentes no cotidiano humano desde a antiguidade, contudo infelizmente nem sempre foram tratados da maneira com que deveriam, uma vez que os seres humanos costumavam sobrepor suas expectativas sobre esses animais sem se importar com seus comportamentos e limites.
Hoje em dia existem estudos específicos sobre o comportamento natural equino possibilitando que esses animais sejam manejados de forma perfeita, contudo mesmo assim é muito comum que hajam problemáticas de bem-estar com os mesmos. Assim como na antiguidade, o ser humano segue sobrepondo seus objetivos acima da naturalidade do animal e isso é nítido quando se analisa os acontecimentos como o da Olimpíadas de Paris de 2024.
Infelizmente dentro do universo esportivo equino existe muitos proprietários ambiciosos que simplesmente ignoram fatos científicos para que seu animal obtenha um titulo, mesmo que impactando sua saúde e bem-estar, por isso acredito que para que o cenário esportivo seja efetivamente mudado é crucial que hajam além de abordagens educativas e de conscientização, vejo a necessidade da implementação de regras mais rígidas.
Também acho que seria muito interessante que houvessem abordagens educativas, de forma que todos pudessem aprender mais, contudo imagino que muitos dos casos que acontecem não são por falta de informação, mas sim ganância.
Para melhorar o bem-estar dos cavalos nos esportes equestres, uma abordagem que combine regulamentações mais rigorosas com educação e conscientização seria ideal.
1. Regulamentações Rigorosas:
• Definir regras claras sobre o uso de equipamentos, como freios e rédeas, para evitar práticas que prejudiquem a respiração ou causem desconforto aos cavalos.
• Estabelecer limites para a pressão aplicada nos freios e rédeas, com punições para práticas que provoquem sofrimento aos animais.
• Realizar avaliações frequentes de bem-estar durante e após as competições, com profissionais capacitados para identificar sinais de estresse ou desconforto.
2. Fiscalização e Monitoramento Constantes:
• Durante competições e treinos, garantir a presença de fiscais e veterinários para observar práticas que possam comprometer a saúde dos cavalos.
• Usar tecnologias, como sensores e câmeras, para monitorar o nível de esforço e sinais vitais dos cavalos em tempo real, identificando problemas respiratórios ou de exaustão.
3. Educação e Conscientização:
• Oferecer programas educativos para atletas e treinadores, incluindo treinamentos sobre práticas seguras para o bem-estar animal.
• Incentivar a empatia e a responsabilidade no cuidado com os cavalos, ensinando os profissionais a reconhecer sinais de desconforto ou cansaço e a ajustar suas técnicas de adestramento.
4. Promoção de Métodos Menos Agressivos:
• Incentivar o uso de técnicas de adestramento que respeitem a natureza dos cavalos, evitando métodos que causem estresse físico ou psicológico.
• Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de equipamentos que ofereçam mais conforto para os cavalos, sem comprometer o desempenho.
Enquanto regulamentações ajudam a definir limites, a conscientização pode criar uma cultura de respeito pelo bem-estar dos animais. A união dessas duas abordagens promove mudanças duradouras e garante que o esporte avance de forma mais ética e segura para os cavalos.
As florestas, que um dia foram um símbolo tão bonito de vida, foi transformada em palco de um drama protagonizado pela ganância humana. Graças ao que chamamos de "avanço", a natureza encontra-se completamente desestabilizada, e o que deveria seguir seu curso normal, têm necessitado cada vez mais da mão humana para remediar os problemas já causados. Nós, seres humanos - o principal agente causador de danos não só no nosso país, mas em todo o planeta - infelizmente fazemos com que a interação humano-fauna esteja cada vez mais presente no cotidiano, e presente de uma forma conflituosa.
Antes de responder aos questionamentos, gostaria de trazer um relato pessoal sobre o conflito humano-fauna. Eu sou de Minas Gerais, especificamente de Belo Horizonte, e meus pais possuem um sítio há muitos anos na área rural de Sabará, região metropolitana de BH. Desde criança escuto os vizinhos do sítio desejando capturar animais, seja para poder comer - como tatus - seja para "ter", como pássaros (até siriema). No início desse ano, começou a sair conversas no grupo de sitiantes que havia uma onça e seus filhotes na região do sítio, e recebemos até alguns vídeos do animal, e a resposta quase que imediata à notícia foram de pessoas querendo caçar o animal "antes que ela coma minhas galinhas". Esse fato, junto a todos os outros que já tinha escutado, têm me trazido a refletir, pois os animais citados pertencem àquele lugar, e estão sendo ameaçados de todas as formas possíveis por pessoas que mal conhecem a preciosidade em que estão construindo casas. Essa é a ganância humana: a destruidora da natureza e de um ecossistema; um capricho de uma espécie, que para saciar suas vontades, dizima outras de forma injusta.
Quanto às perguntas, acredito que é possível sim minimizar os prejuízos futuros à biodiversidade, e ao ler a nótícia sobre a COP16, achei interessante os objetivos a serem cumpridos até 2030. Acredito fielmente que, se devidamente realizados por todos, as estratégias de redução de espécies invasoras e de proteção aos ecossistemas podem reduzir danos já causados, e evitar danos que poderiam ocorrer caso medidas não sejam feitas.
Quanto à questão do uso de equinos no esporte, acredito que as modalidades esportivas devem ser mais severas quanto aos cuidados a esses animais, já que serão utilizados, que perpassam desde os cuidados diários fora da competição, como também o uso de medicamentos ilegais e/ou desnecessários ao animal, em prol da ganância do competidor.
Os esportes equestres têm sido alvo de inúmeras críticas ao longo dos últimos anos, sobretudo de pessoas leigas que dizem que se solidarizam com o bem-estar desses animais. Diversas vezes, li em redes sociais que esses esportes deveriam ser abolidos, mas seria essa a solução para o "mau estar" dos cavalos? Ainda que, como o Enrico citou, existam lugares onde as necessidades básicas dos cavalos não são atendidas, e existam atletas como a amazona alemã que golpeou seu cavalo em 2021 nas Olimpíadas de Tóquio, acredito que não possamos resumir esporte equestre a essas situações isoladas.
Estagiei com o Prof. Gobesso em Pirassununga, um profissional que é muito respeitado na nutrição equina e criação de cavalos atletas, e ele sempre me relatava episódios pessoais e mostrava estudos que associavam o ato do correr, saltar e interagir do cavalo com seus índices de bem-estar, sobre a ansiedade (positiva) que os animais sentiam antes de entrar nas pistas... Então de fato, para mim, é bem complicado tentar compreender que cavalos que são bem cuidados por seus tutores não gostem do esporte que praticam.
Acredito que, para contornar situações de maus-tratos e até mesmo episódios que possam chocar a sociedade, é necessário que exista um conjunto de práticas a serem adotadas. Primeiramente, é necessário que os cavaleiros e amazonas entendam e conheçam seus cavalos, quais são os seus limites, suas manias, seus medos e frustrações, e isso deve ser respeitado. Os cavalos devem ter acesso à alimentação de qualidade, gramíneas e devem poder interagir com outros cavalos. A Fédération Equestre Internationale (FEI) deve sim ser mais rigorosa quanto às punições aos atletas que, de algum modo, desrespeitarem as normas de WOAH, assim como devem ser mais assíduos nas inspeções pré-prova, buscando traços de agressões, estresse ou desequilíbrio homeostático. Uma boa proposta seria que todos os competidores de esportes equestres deveriam realizar um workshop ou curso acerca de bem-estar equino, assim como toda a equipe, e essa norma seria obrigatória para a participação em competições. Por fim, as provas podem sofrer adaptações para que os cavalos não precisem realizar percursos tão extensos ou saltos tão altos. De qualquer forma, banir modalidades equestres não vai acabar com a falta de bem-estar no meio de criadores de cavalos.
estarei anexando um arquivo com a resposta à pergunta, porque está impossível digitar essas correções sem sentido que o site faz
As notícias citadas acerca dos maus tratos aos cavalos em esportes equestres são apenas a ponta de um grande Iceberg. Esses animais têm o seu bem-estar afetado em vários âmbitos diferentes: nutrição (há maior uso de uma alimentação rica em amido e pobre em fibras, não estimulando a mastigação constante pelo animal, favorecendo a ocorrência de distúrbios gastrointestinais e cólicas), comportamento (os cavalos são animais extremamente sociais, necessitando de um contato maior com os outros da sua espécie, o que não é uma preocupação para a maioria dos criadores de cavalos dentro da área esportiva), enriquecimento ambiental (há pouquíssima atenção com essa questão, o que favorece um alto estresse na vida desses animais), entre outras áreas, como uso de drogas ilícitas, agressão e exercício físico intenso que ultrapassa a capacidade física desses animais, levando-os à exaustão.
Acredito que a melhoria no bem-estar desses animais é um trabalho de longo prazo que envolve tanto questões legais quanto educacionais. As alterações de lei são importantes principalmente para alcançar mudanças a curto prazo, sendo necessário também intensificar a fiscalização, para garantir que os regulamentos estabelecidos sejam cumpridos. Além disso, a conscientização da população é importante para que haja uma verdadeira mudança de mentalidade, aumento de empatia pelos animais e compreensão de que, apesar de não serem seres humanos, eles também sofrem e sentem dor.
Atualmente vivemos em uma sociedade individualista e egoísta que não se importa com a dor do outro, muito menos com um indivíduo de uma espécie diferente. Por isso, acredito que essa realidade exija uma mudança de mentalidade muito mais profunda e que deve começar não só quando uma pessoa entrar no mundo dos esportes equestres, mas que deve iniciar já na época escolar, para compreender a necessidade do bem-estar não só para os equinos, mas para todos os seres vivos.
A coexistência humano-animal é um tema cada vez mais importante de ser discutido, visto que as mudanças antrópicas mudaram completamente o habitat da fauna, praticamente não havendo mais uma delimitação entre o local da fauna e o dos humanos. Dessa forma, com seu local de vida comprometido, os animais acabam invadindo as cidades e esse contato acaba sendo mais frequente.
Acredito que o animal que mais cause conflito no Brasil é o próprio homem, uma vez que os problemas de coexistência atuais são decorrentes da própria ação humana e do despreparo em lidar com os animais. Não adianta destruir seu habitat e depois culpar os animais pois estão invadindo as cidades e suas casas.
Possíveis formas de mitigar tal problema são a criação de corredores ecológicos, maior delimitação entre a zona animal e a zona humana, menor desmatamento realizado pelo agronegócio, educação ambiental para a sociedade, instruções sobre o que fazer ao se deparar com determinado animal na cidade, entre outros. É importante ressaltar que a mudança é urgente, e que o governo e a sociedade precisam se unir em prol da biodiversidade e sua conservação.
Sem dúvida, o animal que causa maior quantidade de conflitos para a coexistência humano-fauna, não só no Brasil mas no mundo todo, é o próprio ser humano, que acaba colocando em risco diversas outras espécies de animais. No Brasil, alguns dos animais mais prejudicados pela ação humana são o lobo guará e a onça pintada, os quais acabam tendo contato com áreas urbanas e seres humanos devido à expansão desordenada das cidades que acaba invadindo seus habitats, além da destruição da vegetação para a agricultura e pecuária. Acredito que algumas estratégias de resolução desses conflitos seriam a criação de corredores ecológicos e a criação de zonas de proteção para restringir a presença humana em determinados locais, a fim de conservar a biodiversidade e atingir políticas de coexistência.
De certo modo, os conflitos que ocorrem no cenário brasileiro, visando a região brasileira, ocorrem devido ao fato da invasão do território natural pela ação humana, principalmente no que se refere a agropecuária. Isso leva a animais de produção serem os animais que mais causam conflitos, sendo os mais produzidos e causadores disso zebuínos, taurinos, suínos, aves e, como principal causador de toda essa destruição, o ser humano. Ele é o causador primário de toda a destruição e modificações climáticas que acontecem na natureza, inclusive o homem é causador da extinção de milhares de espécies de animais, ao longo do avanço dessa espécie na Terra.
Primeiramente, para conseguir fazer uma real mudança nessa esfera da insensibilização da degradação da natureza é necessário trabalhar para o desenvolvimento de educação ambiental nas pessoas no geral, assim como criar um espírito de pertencimento dos seres humanos ao planeta e a natureza. Essa aproximação permitirá que sejam aplicadas de maneira mais fácil políticas públicas com enfoque ambiental, para assim conseguir diminuir um pouco a degradação que está sendo causada pelo homem.
Com isso, é possível desenvolver conselhos e grupos que tenham em foco criar estratégias para combater esse impasse com a criação humana e os animais silvestres. Dessa forma, é possível elaborar realidades de coexistência entre esses grupos, de forma a evitar o conflito que ocorre. Além disso, também dá para usar profissionais capacitados para aplicar de maneira correta técnicas de conservação, ajudando nessa proteção da fauna que tanto sofre nessa realidade atual.
A coexistência entre humanos e a fauna é cada vez mais presente, pois o crescimento urbano e rural tem levado à ocupação das áreas onde esses animais selvagens vivem. Isso resulta na entrada desses animais em propriedades, em busca de alimento e abrigo, gerando conflitos com os produtores. As interações mais comuns ocorrem entre predadores e aves, que acabam invadindo plantações ou áreas de criação de animais, causando prejuízos. Em muitos casos, os produtores recorrem à caça para evitar essas perdas.
Uma solução possível para esse problema seria a criação de áreas de preservação ambiental, para que os animais possam habitar seus habitats naturais sem a intervenção humana. Além disso, é fundamental fortalecer a conscientização dos produtores sobre a importância da preservação, ajudando-os a compreender que os animais também têm direito ao seu espaço. Com essas medidas, espera-se uma diminuição nos conflitos entre humanos e animais, que estão apenas buscando garantir sua sobrevivência.
@gabriel-gutierrez-de-lima Concordo que essa falta de liberdade dos animais domesticados já é ferir o bem-estar dos mesmos, mas, também, fico pensando que, caso estes animais deixem de ser usados para esportes, haveria consequências ambientais e socioeconômicas absurdas. Muitos desses animais poderiam ser abandonados e eles não têm mais condições de viver como animais selvagens, se tornaram dependentes, em sua grande maioria. Acabar de uma vez com os esportes equestres acabariam com um mercado muito grande, o que poderia prejudicar muitas pessoas e empresas, direta e indiretamente, pois muitos trabalhos são gerados a partir dos eventos promovidos com essa finalidade. Acredito que o caminho não é exterminar os esportes equestres, mas sim, buscar meios de tratar os animais com mais dignidade e respeito. Ter um olhar mais humano para com eles. Dar a oportunidade de viverem uma vida que vale a pena ser vivida. Sei que tudo isso que eu falo, por enquanto, é lindo só na teoria, mas acredito que temos caminhos e meios para alcançar. Basta acreditar, querer e correr atrás. E é nosso papel como médicos veterinários trabalhar nessa conscientização.
Se formos considerar essa visão que você trouxe sobre a domesticação, não seria uma judiação também o que fizemos com os cães e os gatos? Hoje em dia, cada vez mais humanizados e cada vez menos com o direito de ser cão e de ser gato. Talvez os cenários sejam um pouco diferentes, mas é inegável que os pets também não tem mais liberdade. E é isso que acontece com todos os animais domésticos. Não tem mais liberdade. Não tem mais comportamento natural da espécie. Eles vivem uma vida "melhor" e mais fácil do que seria uma vida selvagem, mas à que custo? A preço da monótonicidade. Acredito que não há mais como voltar atrás e o que podemos fazer é cuidar dos animais domesticados, de forma digna e respeitosa, buscando compreender mais do seu comportamento e usá-lo como aliado. No mais, devemos, também, evitar que a domesticação alcance outras espécies.
A coexistência dos seres humanos com a fauna é um assunto de extrema importância no atual momento em que estamos passando por diversas crises ecológicas acarretadas, ao meu ver, pelo modelo econômico extremamente prejudicial ao meio ambiente que é o capitalismo, que se manifesta de diversas formas ao causar danos ao meio-ambiente e, portanto, desequilibrar a existência humana com a fauna de maneira harmônica.
A urbanização desorganizada, por exemplo, ao tirar o habitat natural de muitos animais, acabou por gerar conflitos urbanos entre humanos e a fauna, que não prejudica somente os animais, mas, também, o próprio homem. Um claro exemplo disso é o caso das capivaras, que possuem uma importância por carrearem o carrapato estrela, que, por sua vez, é vetor da febre maculosa. Outros animais, como morcegos, onças, serpentes e primatas, são conhecidos por causarem conflitos entre fauna e homem.
É preciso, portanto, de políticas e práticas para mitigar esses problemas. É preciso garantir, em primeiro lugar, um hábitat adequado para os animais selvagens, a fim de que eles usufruam de um habitat próprio para eles. Assim, diversas medidas voltadas para a conservação devem ser adotadas. Além disso, políticas de educação ambiental para a população ajudam a entender qual o papel dos civis nesse cenário e qual conduta deverá ser seguida quando os indivíduos presenciam algum animal silvestre.
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