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(@ana-beatriz-silveira-salvatico)
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Para falar sobre bem estar de equinos nos esportes equestres é preciso entender o comportamento dessa espécie. Os equinos são animais gregários, dessa maneira, eles necessitam do contato social com outros cavalos, nem que seja, por exemplo, apenas a visualização desses outros animais. Além disso, eles precisam se exercitar, como herbívoros mastigadores, além da mastigação der essencial para liberação de endorfinas, eles precisam caminhar por pelo menos uma hora por dia, o que auxilia na circulação de sangue. Esses são apenas alguns dos comportamentos essenciais para os equinos e que devem ser mantidos mesmo em cavalos atletas. Os cavalos atletas devem possuir aptidão para o esporte ao qual praticam e não apenas aptidão, mas devem gostar daquilo que estão praticando. 

Comportamentos como agressão a equinos atletas e qualquer tipo de maus tratos devem ser punidos, os montadores que praticam essas agressões devem ser penalizados com a não participação em competições, principalmente aquelas de grandes prestígios. Mas não apenas a punição basta, é preciso também educar e conscientizar todos os atletas sobre bem estar dos equinos atletas. Capacitações de como cuidar do cavalo durante as competições, como criar uma conexão com seu cavalo e como fazer o melhor treinamento dos equinos para competições respeitando os limites do atleta devem ser disponibilizadas de maneira acessível para os competidores. 


   
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(@leticia-souza-cotrin)
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Acredito que a questão da coexistência humano fauna atualmente é muito relevante, principalmente devido a uma delimitação injusta entre o espaço ocupado pelos humanos e pela fauna, uma vez que cenários envolvendo mudanças climáticas estabelecidos a partir de ações antrópicas como o uso excessivo de recursos naturais (como combustíveis fósseis) possibilitaram a ocupação de ambientes pelos humanos antes restritos a fauna, cabendo aos animais silvestres, como onças, primatas, capivaras, morcegos e lobos guará, a ocupação de áreas urbanizadas e, a longo prazo, pode-se haver extinção de algumas espécies, tornando necessárias medidas relacionadas a conservação da biodiversidade. Além disso, atualmente correlaciona-se a situação atual da fauna brasileira com o agronegócio, uma vez que, a depender da extensão ocupada por esta atividade econômica, também pode haver invasão da área ocupada pela fauna do Brasil, além de ser uma atividade que pode ser fonte de emissão de gases efeito estufa. Sendo assim, é necessário minimizar esse quadro e também promover uma melhor coexistência entre a fauna e os humanos. Para minimizar a ocupação humana em territórios ricos em biodiversidade, deve-se, além de estabelecer áreas de preservação ambiental, promover medidas que foquem na sustentabilidade para reduzir os impactos do atual cenário climático. Um exemplo disso, seria tornar a agropecuária brasileira mais sustentável em que não haja a expansão territorial para criação de gado a pasto em um sistema extensivo, por exemplo, mas utilizar tecnologias existentes para a otimização do espaço já ocupado pelos agropecuaristas, atendendo tanto as demandas econômicas quanto ecológicas do atual quadro brasileiro. Por fim, para haver uma melhor coexistência entre humanos e a fauna, a população deve ter mais acesso sobre como agir quando se deparem com animais silvestres, quais os cuidados relacionados ao manejo e saber a quem contatar diante a determinada situação e essas informações poderiam ser difundidas em canais principais de comunicação de órgãos oficiais do governo, como pelas mídias sociais.      


   
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(@jessica-tiemi-katsuda)
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@luisa-kawachi-chaves 

Como bem citado por Luísa, o medo do desconhecido talvez seja um dos principais fatores que fazem com que as pessoas tomem decisões erradas. No cenário atual, embora com uma ferramenta de enorme potencial de conhecimento como a internet, muitas vezes, as pessoas são motivadas a acreditar em algo errado pelas notícias falsas. Além disso, com essa aproximação, ou melhor, a invasão dos seres humanos sobre a fauna, esse contato com o desconhecido tornou-se cada vez mais intensa, e a possibilidade de conflitos, cada vez maior. 

Acredito que os animais que mais devam causar conflitos são aqueles que os humanos têm medo, seja pela agressividade, como bem ressaltado por Luísa, como os grandes felinos, ou aqueles que estão associados a zoonoses, como roedores, gambás, capivaras, até mesmo os venenosos, como as serpentes. No entanto, é importante que haja esclarecimentos sobre os reais papéis desses animais no nosso ecossistema. 

Novamente, como Luísa comentou, o diálogo é a principal ferramenta para utilizar a resolução dos conflitos entre humanos e a fauna. Por exemplo, recentemente em Atibaia, minha cidade natal, a prefeitura utilizou um recurso de fácil acesso para grande parte da população da cidade, as redes sociais, para alertar sobre a febre amarela. Utilizando linguagem clara e objetiva, a prefeitura relatou ocorrências de casos de febre amarela nas primatas da região, porém ressaltando a importância de não matar esses animais. No passado, na minha cidade, como em outros, houve morte de muitos primatas pela população que acreditavam que os macacos eram os vários responsáveis ​​pela transmissão da doença. Na época, surgiram muitas campanhas alertando sobre a importância desses animais como sentinelas e como realmente era a via de transmissão. Nos comentários da portagem deste ano, podemos observar os moradores auxiliando nas informações, expondo a importância dessa comunicação.

Dito isso, a conscientização tem um papel fundamental nessa resolução de conflito, porém a fiscalização e a união. Cabe ao governo manter a comunicação com a população, mas também deve garantir que a legislação de proteção animal seja cumprida rigorosamente. Como sugerido por Vitória e Luísa, corredores ecológicos poderiam auxiliar no trânsito desses animais entre as áreas de proteção, evitando o contato com os seres humanos. 

As tecnologias de monitoramento, principalmente via satélites, podem ser um ótimo recurso para garantir o cumprimento dos compromissos acordados na COP 16. No Brasil, na região da Amazônia, os programas como Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e sistema de Mapeamento da Degradação Florestal na Amazônia Brasileira (Degrad), desenvolvidos pelo Inpe, são os recursos utilizados para o monitoramento. É claro que as informações obtidas por esses recursos devem ser corretamente interpretadas e utilizadas como índices para uma análise mais profunda e para elaboração de estratégias para a proteção da fauna e da flora. 

Em anexo, adicionei a postagem da redes socias da prefeitura de Atibaia que citei acima. 

 

This post was modified 2 weeks ago 2 times by Jessica Tiemi Katsuda

   
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(@leticia-de-souza-de-carvalho)
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Os maus tratos aos cavalos em competições esportivas são um problema sério que, infelizmente,  envolve práticas abusivas, negligência e falta de cuidado adequado com o bem-estar desses animais. Muitas vezes, o foco excessivo no desempenho leva os concorrentes, tratadores e organizadores a ultrapassarem os limites aceitáveis, causando dor e estresse aos cavalos. Além das práticas que aumentam o desgaste físico, como o uso excessivo de chicotes e esporas, também pode ocorrer a administração de substâncias para mascarar lesões, o que compromete a saúde e pode agravar as condições físicas dos animais.
 
Para mudar esse cenário, é essencial promover uma conscientização ampla e coordenada entre todos os envolvidos. Os competidores precisam entender que o sucesso esportivo não pode ser alcançado à custa do sofrimento animal. A promoção de palestras, workshops e treinamentos de sensibilização, com o apoio de federações e instituições, pode ajudar a educar sobre as práticas mais humanas de manejo, que respeitam os limites físicos e psicológicos da cava
 
Para os tratadores, que são mais próximos dos cavalos no dia a dia, é fundamental que recebam uma formação técnica adequada e saibam identificar sinais de estresse, dor ou cansaço nos animais. Eles devem ser incentivados a monitorar as condições físicas dos cavalos constantemente e adotar práticas que priorizem o conforto, descanso e recuperação. O público também tem um papel importante. A conscientização dos espectadores pode gerar uma pressão social por práticas mais éticas, criando uma demanda por competições que valorizem o bem-estar animal. Ao saber que o sofrimento dos cavalos não deve ser normalizado, o público pode se tornar uma aliança poderosa, exigindo e responsabilidade com transparência.
 
Finalmente, o médico veterinário, enquanto responsável direto pela saúde e pelo bem-estar dos cavalos, deve adotar uma postura ética intransigente. É ele quem precisa intervir quando identificar abusos ou negligências, garantindo que o tratamento e as condições dos cavalos estejam alinhados com os princípios de bem-estar animal. A presença do veterinário não deve ser apenas simbólica; ele deve atuar como um regulador firme, inclusive orientando as equipes. Essas ações de conscientização, quando combinadas, podem criar uma cultura que priorize o bem-estar dos cavalos, tornando as competições mais respeitosas e sustentáveis. O desafio é grande, mas com o esforço conjunto, é possível garantir que os cavalos sejam tratados da maneira correta, o que impactará, de maneira positiva no seu desempenho esportivo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

   
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(@maryane-faleta-de-carvalho)
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O tema de coexistência humano-fauna é de extrema relevância, sendo que a relação conflituosa existe muitas vezes devido à competição por recursos, a perda de habitat e ataques a humanos ou a atividades econômicas como pecuária e agricultura (ex: ataque do gado por onças), além do medo das zoonoses. Assim, os animais silvestres mais relacionados aos conflitos são os animais com comportamento e práticas de caça com tamanha inteligência para captura de animais domésticos, como as onças, ou que trazem medo à população devido a zoonoses, como capivaras. As estratégias devem levar em consideração o nível de conflito em determinada região, procurando realizar uma solução mais focalizada. Assim, as estratégias envolvem a criação de espaço adequado para os animais (ex corredor ecológico) a fim de minimizar a invasão de áreas urbanas e agrícolas, Programa de investimento financeiros aos proprietários que tem perda de gado, a fim de proporcionar uma relação mais positiva, além da integração de políticas públicas com participação da comunidade, promovendo a educação e o marketing a favor da relação positiva com a fauna silvestre, principalmente no que tange as disseminação de fake news. Assim, espera-se reduzir os conflitos e promover uma convivência melhor entre humanos e fauna, o que é essencial para a conservação da biodiversidade!


   
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(@milleny-saud-silva)
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Os recentes episódios de maus-tratos a cavalos em competições esportivas, como o caso envolvendo golpes repetidos no cavalo da atleta Charlotte Dujardin e o incidente com cavalos exibindo sinais de língua azulada nas Olimpíadas de Paris 2024, trouxeram à tona preocupações sobre o bem-estar desses animais no esporte. Essas situações evidenciam a necessidade de uma revisão rigorosa das práticas e regulamentos nos esportes equestres.

 

Uma mudança possível para mitigar esses problemas seria o fortalecimento das regulamentações. Inspeções obrigatórias e avaliações de saúde dos cavalos antes, durante e após as provas podem ajudar a monitorar sinais de exaustão, dor ou estresse, garantindo que qualquer sinal de sofrimento animal seja rapidamente detectado e tratado. Não apenas em provas, mas também regularmente em criações de cavalos esportivos. Acredito que devia ser essencial prestar contas a algum órgão garantia a saída e bem estar dos animais. Além disso, a criação de penalidades mais severas para infrações de maus-tratos poderia desestimular práticas abusivas, pois isso demonstra ao proprietário que a integridade do animal deve prevalecer sobre os resultados esportivos.

 

Outra abordagem igualmente importante seria investir em educação e conscientização para treinadores e atletas. Acredito que nem todo tipo de maus tratos que acontecem dentro da criação de cavalos para esporte seja ao intencional.  Muitas vezes as pessoas podem acreditar que aquilo é essencial ou a única forma de se tratar o animal. Por isso, é essencial que profissionais entendam os sinais de desconforto ou dor nos cavalos e adotem técnicas que priorizem o bem-estar. Programas de treinamento em bem-estar animal, somados a certificações que atestem práticas responsáveis, também podem ajudar a criar uma cultura de respeito e cuidado com esses animais.

 

Combinar regulamentação rígida com educação não apenas protegeria os cavalos, mas também reforçaria a imagem dos esportes equestres como atividades éticas e comprometidas com o bem-estar animal.


   
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(@caio-cotrim-ferreira)
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O acordo assinado durante a COP16 coloca em foco a importância da conservação da biodiversidade mundial, sobretudo, em locais que há uma alta conservação de conflitos humano-animal, em um nova tentativa dos países se unirem para desenvolver uma interação mais harmônica e equilibrada entre as comunidades humanas e o meio ambiente.
Nesse contexto, observa-se que as espécies animais que mais estão envolvidas na ocorrência de conflitos com os seres humanos são os grandes predadores e espécies invasoras, que impactam nas produções agropecuárias - como é o caso de onças pintadas, jacarés e javaporcos, por exemplo.
Assim, visando a redução da ocorrência desses conflitos humano-animal, podem ser adotadas estratégias pautadas na utilização de barreiras físicas para impedir o acesso dos animais à áreas urbanas - que foram tomadas pelos seres humanos de forma não harmônica - no desenvolvimento de programas de educação ambiental que sensibilizem a população a lutar pela proteção da biodiversidade do nosso país e no monitoramento das espécies em áreas de conflito.
Além disso, podem ser adotadas iniciativas de compensação financeira para os agricultores afetados e para aqueles que contribuam para a proteção da biodiversidade.


   
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(@beatriz-gazoli-martins)
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Eu acredito que de fato são necessárias mudanças para assegurar que os animais não sofram maus-tratos e tenham condições dignas durante as competições, aliando tanto abordagens educativas quanto aplicações de regulamentações mais rígidas. Por exemplo, regulamentações mais rígidas podem ser colocadas em prática com inspeçoes rigorosas e frequentes antes, durante e depois das competições para avaliar a condição física e comportamental dos cavalos. Além diso, penalidades mais severas e monitoramento das práticas de treinamento também são opções. Aliado a isso, é possível sim educar atraves de campanhas de conscientização e programas de treinamento para atletas e treinadores sobre o bem estar e limites dos cavalos. Também acredito que seja necessário uma reavaliação das provas e atividades que colocam os cavalos sob estresse físico intenso. É necessário definir limites claros para evitar que os animais sejam levados ao extremo.


   
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(@priscilla-silva-azevedo)
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Quando falamos de bem estar animal, voltada para o equinos existem diversos pontos que devem ser analisados e muitos desses pontos vão de formas contrárias ao que ocorre atualmente no esporte equestre: São animais gregários, ou seja, possuem comportamento grupal, tendo necessidade de se relacionar com outros cavalos, necessidade de movimentação ( Para o cavalo ficar bem ele deve se movimentar cerca de 6km ao dia ), cavalos que não se movimentam podem adquirir vícios de comportamentos, animais em alto estresse, por estar sendo constantemente sendo forçados a diversas coisas, baias com tamanhos reduzidos, ausência de interação social, microclima impróprio nas baixas, animais apanhando em treinamentos e competição, entre outros pontos e o que se vê hoje em dia é que em muito locais/hípicas que possuam cavalos voltados para esportes deixam esses animais em níveis de bem estar animal muito mais baixo do que seria o ideal.

Primeiramente é possível ver que as leis, em relação ao meio equestre variam conforme o país ( Por exemplo, as leis da Suécia são muito mais rígidas que as leis de outros países da Europa ) e apesar de existir, desde 2023, um relatório que contenha a visão sobre o que principais mercados globais entendem por bem-estar do cavalo e suas preocupações específica, segundo professor Androaldo José Zanella, “Trata-se de um código de práticas, o que a sociedade considera aceitável e não aceitável", porém mesmo com a existência de diferentes leis e tratados, é possível observar que muito locais e tratadores continuam proporcionando situações extremamente inadequadas para os animais, assim como ocorreu com a atleta britânica de adestramento Charlotte Dujardin, que foi suspensa, por apenas 6 meses, pela FEI (Federação equestre internacional), após o vazamento de um vídeo chicoteando um animal durante uma aula ou como ocorreu ou como a FEI encontrou fotos com a língua azulada causadas por falta de oxigênio durante a competição de adestramento ( Cavalos submetidos a um treinamento intenso e pensando no bem estar animal, se o cavalo sentir muito dor para fazer algo ele irá deixar de gostar de fazer isso, impactando totalmente em seu bem estar )

Eu acredito que para a mudança ocorrer devem-se criar leis muito mais rígidas do que as existentes hoje em dia e acredito que os países devem estar alinhados em relação as suas leis sobre bem estar equestre e não apenas países com leis mais rígidas e outros com leis menos rígidas, acredito que todos os países que tenham participantes em competições internacionais devem seguir as mesmas leis, rígidas, com alta supervisão e com punições severas para aquelas que não sigam. Por exemplo, a atleta Charlotte foi suspensa por apenas 6 meses, isso não mostra para as outras pessoas a importância de se promover um bem estar animal, acredito que apenas adotar abordagens educativas e de conscientização não são o suficiente, essas leis devem promover respeito a todas as características desses animal: Comportamento, manejo, construção de instalações, convivência com outros cavalos, alimentação e forma na condução do processo. 

 


   
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(@sofia-luciana-berg)
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Concordo com a @milleny-saud-silva, ambas as ações, tanto de conscientizar os atletas quanto fortalecer as regulamentações é de extrema importância no cenário que estamos presenciando. O relatório da FEI destacou  algumas situações que demonstram um certo descaso com o bem estar animal com cavalos de esporte, como isolamento social do animal, condições de temperatura nas baias acima da zona de conforto térmico do animal, intensidade exagerada dos treinamentos, sem levar em considerações as limitações dos animais, utilização de equipamentos inadequados como freios e selas, dentre outros problemas. Diante disso, se fazem necessários programas de conscientização e treinamento para atletas, funcionários, cuidadores e outras pessoas associadas ao cuidado dos cavalos, para que estes conheçam sobre o funcionamento do organismo do animal, as suas necessidades fisiológicas bem como comportamentais e possam agir de acordo com essas necessidades, não só (como falado na notícia) para garantir a sobrevivência apenas desses animais, mas sim garantir experiências positivas sobre o que é relevante para aquela espécie. 

Além disso, é interessante reforçar as regulamentações e também as fiscalizações de locais de treinamento e estadia desses animais, para que se façam cumprir as normativas e para que sejam punidos de acordo aqueles que estão contribuindo para o descaso com o bem estar animal dos cavalos, como no caso da Charlotte Dujardin, muito abordado pela mídia. 


   
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(@deborah-carvalho-homma)
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Para garantir o bem-estar dos equinos em práticas esportivas, faz-se urgente uma maior disseminação de informação de qualidade para os profissionais e proprietários envolvidos. Diante do tratamento e condições insuficientes ou nocivos oferecidos aos animais, podemos perceber que há um vasto desconhecimento em relação aos conceitos de bem-estar e senciência animal.
Há diferentes caminhos para serem tomados em relação a isso, como a criação de regulamentações mais rígidas ou adotar abordagens educativas. Acredito que o âmbito legislativo é importante para a institucionalização de práticas positivas, mas isso, por si só, não é capaz de promover uma mudança de cultura. Para isso, as abordagens educativas são mais adequadas, principalmente devido ao desconhecimento generalizado sobre temas de bem-estar, senciência, comportamento natural e a importância da questão mental e emocional para os animais.
Os obstáculos são muitos, principalmente quando a lucratividade e os resultados dos proprietários estão em jogo. Entretanto, os argumentos a favor são muitos também: práticas de bem-estar buscam também evitar lesões físicas ou não físicas nos animais, como a síndrome do sobre treinamento, que os impede de praticar os esportes; além de que um cavalo que gosta do que faz, por não ser levado a exaustão em seus treinamentos, pode ainda ter um desempenho igualmente ou mais satisfatório. Entretanto, isso não exclui a necessidade de regras mais rígidas, práticas e claras, como a proibição de determinadas formas esportivas, de determinados manejos inadequados, entre outros.


   
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(@dayana-santetti-zanin)
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A arrogância humana fere a coexistência entre nós, humanos, e a fauna. Isso porque o avanço da agropecuária e do meio urbano, faz com que esses animais percam o seu habitat e estejam cada vez mais perto da população, o que pode gerar conflitos e riscos tanto para os animais, quanto para as pessoas. Como exemplo, temos a Febre amarela, na qual o contato mais frequente entre humanos, mosquitos (transmissor do vírus) e os macacos (animais sentinelas), devido à expansão urbana, aumenta o risco de surtos dessa doença. 

Com isso, devem ser propostas e realizadas algumas estratégias para tentar mitigar o impacto negativo da coexistência humana-fauna, como a criação de corredores ecológicos para os animais terem uma passagem segura e facilitar a migração para outros ecossistemas e, assim, proteger e preservar os animais, como onça pintada e lobo guará. Outra estratégia é implementar o Pagamento de Serviços Ambientais (PSA), que é um método de mapeamento de conflitos em propriedades rurais, identifica as espécies envolvidas e prevê medidas de mitigação que foram adotadas para solucionar esses problemas.

Algumas espécies que podem causar conflitos da coexistência humana-fauna são capivara (hospedeiras de alguns parasitas, como carrapato), lobo - guará, onça - pintada, javali e sagui. 

Por fim, é necessário que medidas governamentais sejam implementadas para que haja uma convivência pacífica e segura para os humanos e a fauna. 


   
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(@ana-flavia-maria-santos)
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O esporte equestre infelizmente apresenta muitos casos de maus tratos aos animais, e apesar do aumento das pesquisas e dos estudos sobre bem estar animal, o histórico de maus tratos permanece alto. São submetidos a dopping, chicotadas, uso de esporão, treinamentos excessivos, e muitas outras situações que são relacionadas ao bem estar animal, e infelizmente todas têm como objetivo o desempenho máximo no esporte para ganhar dinheiro, sem se importar com o animal propriamente dito. 

É importante a adoção de medidas para garantir o bem estar desses animais, como o aumento da fiscalização pelos órgãos responsáveis, criação de leis mais rigorosas, criação de métodos de treinamento menos rigorosos que não levem o animal a exaustão, uso de métodos de "correção" de comportamento que não envolvem agressão. Sendo preciso, utilizar essas alternativas em conjunto com abordagens educativas e de conscientização para a população, com abordagem especial aos mais envolvidos no esporte. Dessa forma, esses animais terão o bem estar garantido e diminuirão a incidência do sofrimento dos cavalos no esporte.


   
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(@sabrina-forlenza)
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Os esportes equestres são muito tradicionais em diversos países e encantam cada vez mais os expectadores pela beleza e pelo atletismo organizado pelos cavalos, seja no adestramento, nos saltos, no volteio ou nas rodeios. Conforme os anos vão passando e novas estratégias de garantia de bem-estar desses animais nas práticas esportivas vão surgindo, se tornam necessárias que as grandes hípicas, jóqueis e associações se adaptem às mudanças e às exigências do mundo equestre para que os cavalos tenham uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, algumas mudanças devem ser aplicadas nos planos de manejo e de treinamento dos equinos para garantir que tenham suas necessidades comportamentais e fisiológicas atendidas, como: fiscalizações mais rígidas em relação à infraestrutura das hípicas e dos haras em que os cavalos atletas vivem, no sentido de que elas devem oferecer estruturas que permitam a expressão do comportamento normal desses animais; fiscalizações constantes sobre o manejo diário e a rotina de treinos dos cavalos, para garantir que não sejam submetidos a exercícios extenuantes e a drogas ilícitas para melhorar seu desempenho; e regulamentações e inspeções pré e pós prova, para avaliar o estado físico e mental dos equinos, bem como os equipamentos que serão usados ​​na prova, que devem ser confortáveis ​​e não podem causar dor e desconforto aos cavalos (como chicotes, esporas, cabrestos e rédeas). Sendo assim, tendo em conhecimento os numerosos relatos e notícias de maus-tratos infringidos aos cavalos por seus cavaleiros e treinadores, acredito ser imperativa a criação de regulamentações mais rigorosas para extinguir o sofrimento desses animais e para punir severamente as pessoas que fazem uso de práticas abusivas e danosas aos cavalos. 

This post was modified 2 weeks ago by Sabrina Forlenza

   
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(@dirceu-matheus-freitas-virtuoso)
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No Brasil, a convivência entre humanos e fauna enfrenta grandes desafios devido ao avanço das atividades humanas em áreas naturais, o que gera conflitos com diversas espécies. Cinco animais se destacam por causar mais conflitos: as onças-pintadas e onças-pardas, as capivaras, os javalis, os macacos-prego e os jacarés. As onças-pintadas e pardas, encontradas principalmente em áreas de floresta e cerrado, entram em conflito com criadores de gado, que as veem como uma ameaça aos rebanhos. As capivaras, sendo grandes roedores que habitam regiões de água doce, são hospedeiras do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, o que causa preocupação em áreas habitadas próximas a rios e lagos. Já o javali, uma espécie exótica invasora, é conhecido por danificar plantações e ecossistemas, competindo com a fauna nativa e sendo difícil de controlar. Os macacos-prego, especialmente em regiões rurais e periurbanas, costumam invadir plantações e destruir culturas, gerando prejuízos para agricultores. Por fim, os jacarés, em certas áreas, representam um risco de ataques a humanos, principalmente em locais de ocupação recente próximos a corpos d'água.

Para mitigar esses conflitos e promover a coexistência, algumas estratégias são particularmente eficazes. Programas de compensação e incentivos, por exemplo, podem reduzir a hostilidade contra animais como as onças, oferecendo subsídios para produtores que sofrem perdas com a predação de rebanhos. A educação ambiental e a conscientização são outras ferramentas fundamentais, pois ajudam as comunidades a entender a importância da biodiversidade e a adotar práticas que minimizem os conflitos com a fauna local. Além disso, o uso de barreiras físicas e o manejo de habitats, como a instalação de cercas elétricas e a criação de corredores ecológicos, podem diminuir o contato direto entre animais e atividades humanas, reduzindo os riscos de predação e ataque. Outro recurso importante é o uso de tecnologias, como colares de GPS em onças e drones para monitoramento de áreas de conflito, além de sistemas de cercas eletrônicas para afastar animais de regiões críticas. No caso de espécies invasoras como o javali, o controle rigoroso e programas de vigilância são essenciais para minimizar seu impacto e proteger as espécies nativas. Essas estratégias estão alinhadas com a Política Nacional de Coexistência Humano-Fauna, contribuindo para metas de conservação ao reduzir conflitos e promover uma relação mais harmoniosa entre humanos e fauna, essencial para a proteção da biodiversidade no país.


   
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