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(@andre-nogueira)
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Topic starter  

Sobre a coexistência humano-fauna: Quais são os cinco animais que causam mais conflitos no Brasil? E quais estratégias, de resolução desses conflitos, você acredita que podem ser mais eficazes para reduzi-los e conservar a biodiversidade, para atingir metas da políticas de coexistência?

 

Sobre os equinos: Diante das recentes polêmicas envolvendo maus-tratos a cavalos durante competições esportivas, como os casos de golpes repetidos em um cavalo por Charlotte Dujardin e o incidente de cavalos com língua azulada nas Olimpíadas de Paris 2024, quais mudanças você acredita serem possíveis para garantir o bem-estar desses animais em esportes equestres? Devemos criar regulamentações mais rígidas ou adotar abordagens educativas e de conscientização para atletas e treinadores?

This topic was modified 3 months ago 3 times by André Nogueira

   
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(@vitoria-regina)
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A declaração da COP 16 destaca a necessidade de políticas para a coexistência entre humanos e fauna, especialmente em áreas com alto índice de conflitos.

Claro, é bom ressaltar que essa problemática só existe porque a agropecuária tem invadido os espaços desses animais. A fauna e flora sempre existiram, nós é que estamos tomando os espaços deles e ficamos incomodados quando eles os reinvindicam.

Os animais mais incluem grandes predadores e espécies invasoras, que afetam rebanhos e plantações.

Estratégias eficazes sugeridas incluem a criação de áreas de proteção e corredores ecológicos, ações de compensação financeira para produtores e fortalecimento da educação ambiental. Esses esforços visam integrar a conservação da biodiversidade e reduzir conflitos locais. 

Acredito que seja importante reeducar os produtores para que entendam a importância de manter a vida selvagem, talvez com a criação de selos de preservação para os produtos, ou com muitas caso não o façam 


   
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(@manoella-bertolo-silva)
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     A questão da coexistência humano-fauna está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia visto que o avanço das áreas urbanas e das pastagens e plantações acabam por restringir continuamente o espaço que os animais silvestres ocupam, levando-os a se aproximarem cada vez mais e a impactarem de maneira mais explícita no nosso cotidiano. No Brasil, esses conflitos são gerados por diferentes animais, como aves e predadores (onça pintada, por exemplo). Nesse contexto, o comportamento dessas espécies na busca por alimentos é um dos motivos dos atritos já que envolvem prejuízo para os produtores (danos a culturas agrícolas e predação, por exemplo), o que pode alimentar uma sede de se fazer justiça com as próprias mãos, como é o caso da caça. Vale lembrar que, ao alterarmos a população de certa espécie num local, estamos impactando na dinâmica daquele ecossistema e mesmo na teia alimentar.
     Sendo assim, são necessárias intervenções para tentar solucionar ou ao menos mitigar tais conflitos por meio de adaptação ou mudança de normas, revisão e ajuste das estruturas das propriedades, e alteração de processos para melhor se adequar a situação. A Vitória Regina já mencionou possíveis soluções e, complementando o que ela abordou, trago o tópico de que essas soluções devem considerar também aspectos socioeconômicos porque de nada adianta ser uma ideia brilhante e maravilhosa se ela não for aplicável e/ou não for se manter a longo prazo. Ademais, acho importante ressaltar que, caso seja preciso entrar em contato com animais silvestres, é preciso ter cuidado ao manejá-los, pois, além de todo o estresse, é indispensável que se preze pela segurança tanto dos animais quanto das pessoas.
     No tocante aos equinos, a relação entre humanos e cavalos iniciou-se há muito tempo e é inegável a importância dessa espécie na história da humanidade. Atualmente, eles continuam sendo muito presentes, seja como força de trabalho, auxílio em tratamentos (equoterapia), esporte ou lazer. O problema que vejo nos esportes equestres está nessa busca incessante por desempenho que muitas vezes deixa o bem-estar em segundo plano. Temos animais que são exigidos muito fisicamente, o que obviamente culmina em lesões, as quais prejudicam o cavalo e provocam dor. E essa exigência excessiva é feita deliberadamente! Além disso, há vários casos em que esses animais só recebem atenção de fato enquanto geram lucro. Não bastasse isso, ainda temos situações de maus-tratos a partir de chicotadas e manejo inadequado. Nesse cenário, é preciso aliar regulações mais rígidas com abordagens educativas. Assim, tem-se a pressão jurídica para o cumprimento de diretrizes que respeitem o bem-estar animal, além de tentar cultivar boas práticas de manejo e também uma mentalidade de respeito pelo animal por meio da educação e conscientização não só de atletas e treinadores, mas de todos. 

   
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(@felipe-lima-da-silva)
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A presença de fauna silvestre em regiões de agrupamento humano não é uma novidade, já que os seres humanos invadiram o habitat de espécies silvestres e acabaram modificando drasticamente suas vidas. 

Em áreas rurais podem existir problema com predadores como onças, ou problemas com animais que ajudam a amplificar alguma doença como as capivaras e saruês. Outro problema grande são os morcegos, que podem transmitir raiva. Serpentes também são casos de preocupação haja visto que podem causar acidentes. 

É importante salientar que acidentes e a transmissão de doenças, seja no campo ou na cidade, ocorre devido a perda de habitat desses animais pela ação antrópica.

Possíveis resoluções para esses problemas incluem diferentes planos para cara espécie, porém a mais efetiva é a criação de áreas de preservação ambiental, que possibilitam a esses animais viverem suas vidas independentemente da ação humana. No caso de animais como as capivaras, é necessário que sejam realizadas campanhas de castração nesses animais, já que é uma espécie que se proliferou devido a ação humana, tornando-se um desequilíbrio. 

É necessário que os programas governamentais eduquem a população sobre como agir diante de situações com animais silvestres, para que nem os animais, nem os humanos sofram prejuízos. 


   
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(@maria-paula-andrade-jaramillo)
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A coexistência entre humanos e fauna no Brasil é um tema de suma importância, dada a extraordinária biodiversidade do país e os desafios que surgem a partir dessa convivência. Os cinco animais que mais frequentemente causam conflitos incluem: as onças-pintadas, que são predadores naturais do gado e, frequentemente, atacam rebanhos, gerando tensão entre pecuaristas e defensores da fauna; os jabutis e tartarugas, que enfrentam captura ilegal e perda de habitat devido à urbanização e à degradação ambiental; as caiçaras, que, além de serem ameaçadas pela pesca predatória, lidam com a degradação das praias, impactando suas populações; as pacas, que consomem culturas agrícolas, causando prejuízos significativos a agricultores; e os macacos, que, além de danificarem plantações, são portadores de doenças que podem afetar a saúde humana.

Para mitigar esses conflitos e promover a conservação da biodiversidade, uma série de estratégias podem ser adotadas. Primeiramente, a educação e a conscientização são fundamentais. Programas que informem agricultores e comunidades sobre a importância da fauna e técnicas de convivência pacífica podem ser altamente eficazes. Além disso, a criação de sistemas de compensação financeira para aqueles que sofrem perdas devido a predadores pode incentivar a proteção da vida selvagem, reduzindo a animosidade entre humanos e animais. A proteção e restauração de corredores ecológicos são igualmente cruciais, permitindo que a fauna se mova de maneira segura e evitando o contato com áreas agrícolas. O treinamento em técnicas de proteção de culturas, como o uso de cercas eletrificadas e repelentes naturais, também é uma abordagem útil. Por fim, a participação das comunidades locais em projetos de conservação pode promover uma co-gestão mais efetiva dos recursos naturais, garantindo que as necessidades humanas e as da fauna sejam consideradas.

Em relação ao bem-estar dos equinos, especialmente à luz de recentes polêmicas envolvendo maus-tratos em competições, é imperativo que sejam feitas mudanças significativas. A implementação de regulamentações mais rigorosas que proíbam práticas cruéis, como o uso excessivo de chicotes e outros métodos de treinamento agressivos, é essencial. Além disso, o desenvolvimento de programas de treinamento e certificação para atletas e treinadores, focados em práticas éticas e no manejo responsável dos cavalos, pode promover uma cultura de cuidado e respeito no esporte. Aumentar a fiscalização em eventos e treinos, com a presença de veterinários para garantir a conformidade com os padrões de bem-estar animal, é outra medida importante. Campanhas de conscientização que eduquem o público e os envolvidos no esporte sobre a importância do bem-estar animal, bem como uma revisão das técnicas de treinamento para priorizar o respeito aos cavalos, são estratégias complementares que podem ter um impacto positivo. A adoção conjunta dessas abordagens não apenas melhorará a coexistência entre humanos e fauna, mas também garantirá o bem-estar dos animais em competições equestres, promovendo uma relação mais harmoniosa e sustentável.


   
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(@luisa-kawachi-chaves)
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A coexistência humano-fauna é um ponto bastante relevante, principalmente no cenário atual, em que cada vez mais os seres humanos se aproximam do habitat natural dos animais devido a crescente urbanização. Acredito que essa coexistência é bastante dificultada por conta da falta de conhecimento de alguns indivíduos, que têm medo ou repulsa de alguns animais por um preconceito. Dentre esses animais, estão serpentes, roedores e grandes felinos, por exemplo, que muitas vezes são associados a perigo. 

Gostaria de trazer um relato pessoal acerca do tema. Durante esse ano, passaram a aparecer algumas onças pardas no condomínio onde resido. Trata-se de uma região no interior, em área de Mata Atlântica, então evidentemente alguns animais selvagens ocasionalmente passam por lá. No entanto, por se tratar de um grande felino, os residentes ficaram com bastante medo, tanto de serem atacados quanto de terem seus pets levados e muitos chegaram a considerar matar as onças. Felizmente, o condomínio teve uma atitude correta e emitiu comunicados afirmando que os animais estavam sendo monitorados e que não representavam grandes riscos aos condôminos, uma vez que estavam amedrontados e não tinham tendência a atacar. Também, indicaram algumas atitudes de prevenção para os residentes, como evitar deixar os pets soltos no quintal, e um comunicado técnico escrito por um biólogo, com outras informações relevantes. Acredito que essa atitude adequada do condomínio foi o que evitou possíveis acidentes e até a morte das onças, uma vez que a transmissão de informações de forma correta acalmou os residentes. Sendo assim, acredito que a passagem de conhecimento para a população é uma forte arma contra os conflitos entre os humanos e a fauna.

Porém, esses conflitos não são motivados apenas pelo medo e desconhecimento, também podem estar relacionados a questões econômicas. Digo isso, uma vez que alguns animais selvagens são capazes de trazer prejuízos econômicos para alguns produtores, como por exemplo as capivaras, que destroem as plantações. Nesse caso, muitas vezes, por mais que seja proibido, alguns produtores abatem esses animais. Sendo assim, acredito que quando a motivação é econômica, a passagem de informações não é tão eficaz. Acredito que nessa situação, o ideal seriam fiscalizações mais intensas e penalidades mais rigorosas para produtores que realizem essa prática. Pensando também no produtor, é necessário que o mesmo possua os recursos para evitar que suas produções sejam destruídas, com a construção cercas por, exemplo. Então, acho que cabe às autoridades a auxiliar com esses custos, que são bem altos. Por fim, acho que a criação de corredores ecológicos e áreas de proteção, como foi sugerido pela Vitória Regina também sejam medidas interessantes para reduzir esse conflito.


   
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(@gabriela-braulio-cancela)
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No Brasil o animal que mais causa conflito é o ser humano, bem como o principal agente da desorganização ambiental. Enquanto várias espécies têm aprendido a conviver com seus habitats, o homem atuou tal como um verdadeiro agente devastador. O agronegócio, em especial aqui, representa, em grande parte, o principal vilão desta história da destruição, com a derrubada de florestas para a expansão dos monoculturas e pastagens, além da perda da diversidade e do extermínio dos hábitats naturais. Animais como: predadores, por exemplo juaguatiricas, capivaras, cães, serpentes, tatus; mas acho totalmente errado categoriza-los como os agentes que causam mais conflito, pois quem invade suas casas somos nós. 

A incessante busca por lucro e crescimento econômico tem levado ao desmatamento de grandes áreas, comprometendo não só as faunas, como também a saúde do planeta. Chega até a ser irônico, o homem, um ser que possui a capacidade reflexiva e empática de ser, que causa tanta  devastação e o sofrimento de tantas outras espécies. Somos, sem qualquer dúvida, os piores predadores da Terra, não por causa de nossas capacidades de fazer mal, mas pela falta de consciência sobre os problemas causados pelas nossas ações. Enquanto as demais especies se esforçavam para sobreviver de modo equilibrado, nós conseguimos com grande sucesso acabar com todos os vínculos que sustentam a vida neste planeta .

Precisamos emergencialmente reavaliar nosso papel neste mundo, admitir que a verdadeira ameaça à diversidade e ao futuro da nossa própria sobrevivência é a nossa própria espécie! E é hora de assumir uma posição mais responsável e respeitosa com o meio ambiente, antes que seja tarde demais .

Para se promover a coexistência pacífica de humanos e fauna, são necessárias várias medidas. Em primeiro lugar, educação e conscientização são necessárias. Campanhas educativas para assegurar que a comunidade saiba sobre o valor da fauna e de como conviver com os animais. Em segundo lugar, já que os conflitos são quase sempre beneficiados e efetivos por medidas preventivas, como cercas e manejos para protegeras culturas e o gado poderiam ajudar, minimizando os conflitos.

Ademais, práticas de manejo sustentável, que respeitem os habitats naturais, seriam importantes. Programas de resgate e de reabilitação para animais que entram em áreas urbanas ou agrícolas também são necessários, assegurando que estes animais sejam devolvidos, com segurança, a seus habitats. Finalmente, de essencial importância é que haja desenvolvimento de políticas públicas que colaborem para estimular a pesquisa e implementar estratégias que promovam a convivência harmônica entre humanos e a fauna. Também acho relevante que o ser humano comece a entender que a gente não precisa do maxímo, podemos muito bem viver com o minímo. Até onde a agropecuária quer expandir? até quando não tiver  mais volta?


   
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(@caio-vinicius-da-silva-cavalcanti)
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Hoje em dia, nós como população humana já exploramos e tomamos uma imensa faixa de terra, o desenvolvimento econômico associado com práticas colonialistas aproximaram de maneira exponencial a sociedade com o ambiente selvagem. Associado a essa proximidade sem precedentes, surgem não apenas doenças de caráter zoonótico como também um verdadeiro desafio de conservação da biodiversidade, isso porque o medo está muitas vezes relacionado com esse tema.

História simplificada: Para controlar a raiva, abater os animais não domiciliados. Surto de febre amarela em Minas Gerais, extermínio dos macacos. Rumores de que o vírus da COVID-19 pode se passar pelos “pets”? Aumento do abandono. 

Já conversamos sobre guarda responsável em outro fórum, agora a questão é como se relacionar com animais que naturalmente não estão em nosso entorno. 

Não encontrei quais são esses cinco animais em nenhum dos artigos de apoio à leitura. Nada além da onça-pintada que já comentei. Se alguém achar, por favor, me mandem. Nesse sentido, recorri ao não-confiável ChatGPT para me dizer quais eram… ​​Ele chegou a citar as capivaras. E sobre as capivaras realmente tenho algo a falar, porque estamos aprendendo sobre uma série de doenças que se interligam com a alta população de capivaras (consideradas reservatório), como a febre maculosa. Um professor das parasitárias chegou a comentar que num cenário natural as capivaras não contêm uma população tão alta como se tem hoje, isso porque elas seriam predadas por algum carnívoro maior. Então, tadinhas, as capivaras são culpabilizadas por um ambiente criado pelo ser humano. 

Para conservar a biodiversidade? Estudo científico criterioso. Mas sobre o quê? Como está o sistema imunológico da vida selvagem (há professores do ICB fazendo estudos internacionais sobre isso), evidenciando quais são as principais regiões de contato com esses animais e quais são esses animais. Acredito que esses estudos associados com práticas públicas de conscientização e reforço na construção de leis ambientalistas podem criar esse status mental de coexistência e preservação da biodiversidade.

This post was modified 3 months ago by Caio Vinicius da Silva Cavalcanti

   
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(@gabriel-gutierrez-de-lima)
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Primeiramente, o uso de um ser vivo (o cavalo) para atender exclusivamente a vontade de outro (o ser humano) já é, por si só, uma contradição ao bem-estar animal, pois ignora a liberdade e os desejos do animal, à medida em que ocorre o controle do espaço (da liberdade de ir e vir), da alimentação, das relações sociais, da rotina diária do animal etc. Isso não é exclusivo da criação de equinos, mas de qualquer forma de domesticação, de qualquer espécie. Logo, a domesticação, mesmo, dentro do possível, oferencendo boas condições de saúde fisiológica e psicológica ao domesticado, é prejudicial ao que eu considero "bem-estar", que é não só garantir saúde fisiológica e psicológica, como também garantir liberdade. Assim, na minha opinião, a solução mais simples e viável para impedir os maus-tratos aos cavalos atletas é proibir o uso desses animais para o esporte. Considerando que isso, por hora, não seja prioridade nas pautas de ativistas e do poder público, sugiro que progridam com o que já é feito nos esportes equestres: a punição esportiva e criminal àqueles proprietários que apresentarem animais com indícios de maus-tratos, como lesões e estereotipias.


   
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(@niveka-vena-sretlaw-johnson)
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Hoje em dia, a coexistência entre humanos e vida selvagem é uma grande preocupação, e é muito importante implementar  estratégias visando a conservação da biodiversidade.  Foi difícil achar exatamente quais são os cinco animais que causam maior conflito no Brasil, porém é importante mencionar grandes predadores, a onça-pintada, serpentes, capivaras, morcegos e javalis.

Para atingir as metas da política de  coexistência, é fundamental adotar estratégias específicas para cada situação, considerando que os animais que geram conflitos têm comportamentos distintos. A abordagem deve ser direcionada à espécie animal com a qual estamos lidando.

De forma geral, podem ser implementados programas de educação ambiental e conscientização, como campanhas educativas que ilustrem a importância de coexistir com esses animais. A instalação de barreiras físicas ou cercas nas regiões periurbanas pode prevenir a entrada de animais nas áreas urbanas.

O uso de tecnologias para monitorar o movimento dos animais, como drones e câmeras,  também pode ser empregado para proteger tanto humanos quanto os animais.

Estas estratégias podem ajudar a  conservar a biodiversidade e promover uma coexistência harmoniosa e sustentável entre humanos e a vida selvagem.


   
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(@luisa-maiklici-leite)
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O histórico de maus-tratos nos esportes equestres é uma prática que ocorre há muitos anos, desde o uso excessivo de força e equipamentos dolorosos para a prática das atividades, trabalhos excessivos e até o uso de drogas como forma de doping para atingir o desempenho máximo em competições. Ganância em ganhar e gerar dinheiro com esses esportes mostra que o ser humano é capaz de colocar a vida de outro animal em risco sem se responsabilizar pelos danos causados. 

Acredito que considerando esse histórico, apenas abordagens educativas e de conscientização para atletas não é o suficiente, pois há anos o assunto do bem estar animal é debatido mas pouco refletido na realidade. A criação de regulamentação e principalmente fiscalizações mais rígidas é a única forma de gerar atenção e iniciativa real de mudança dos competidores e criadores para o tema do bem estar em equinos. Desde a limitação do tempo de trabalho diário, o monitoramento das condições físicas, equipamentos, acessórios e certificações é a maneira mais adequada para verificar se esses animais estão aptos para competir. Um animal saudável que vê a atividade como algo prazeroso é melhor forma de se criar campeões, enquanto os atletas não sentem no "bolso" essa realidade, acredito que ainda vai demorar muitos anos para esses animais terem uma condição de vida adequada. 


   
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(@enricoferraz)
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Há muito tempo veterinários e pesquisadores propõem alternativas que melhorem os níveis de Bem Estar dos Cavalos de esporte, entretanto, o meio hípico segue ignorando cegamente e propositalmente, as inúmeras tentativas de tornar o esporte minimamente mais aceitável. Na minha opinião, o esporte em si já é questionável, no qual a força motriz que roda a engrenagem da comunidade é pautada em prazer, tradição, luxo, dinheiro e status. Não importa o quanto cavaleiros e amazonas digam que o cavalo vem em primeiro lugar nesse esporte, nós sabemos muito bem que não é por esse caminho que esse esporte se edifica. 

Na própria cidade de São Paulo, ainda existe centros hípicos (Jockey, CHSA, SHP) que não fornecem o mínimo em termos de infraestrutura e o básico para atender as necessidades vitais, comportamentais e fisiológicas desses animais, hípicas sem piquetes, sem pasto, sem socialização e com práticas aversivas de forma constante. Desse modo, na minha opinião, eu acredito que a comunidade equestre já foi avisada inúmeras vezes dos riscos que a existência desse esporte carrega com si, quando seus participantes negam ouvir a ciência e repercutem a reprodução de práticas tradicionais e de gerações. 

A última Olímpiadas teve alguns problemas no que tangem o Bem Estar de Equinos, dentre os principais problemas que ainda vejo existindo e sendo apresentado e usado nos concursos equestres estão: 1- uso de esporas e chicotes  2- focinheiras, barrigueiras e cabeçadas apertadas que não seguem os limites recomendados pelas organizações e associações de Bem Estar Animal como "AWIN welfare assesment protocol for horses" (haja em vista, que a equipe do Brasil foi desclassificada devido um sangramento no costado de um dos cavalos nas provas de salto) 3- animais com hiperflexão de pescoço 4- multidões barulhentas, maciças e som alto nas pistas e concursos de um animal que é presa e já está sob estresse suficiente 5- a existência do concurso completo de equitação (CCE) uma prática exaustiva e fatigante 6- jurados que não descontam pontos em base se aquele movimento é anatômico, funcional e natural para o cavalo, mas sim por critérios estabelecidos há gerações passadas (principalmente aqui falo do Adestramento) 8- Longas viagens desses animais 9- Acesso limitado ou ausente à piquetes - maus tratos, abusos e negligências nos "behind the scenes" do hipismo, como foi o caso da atleta olímpica Charlotte Dujardin 10- a privação do comportamento naturais como socialização e grooming e por fim 11- quando falamos de esportes olímpicos, estamos falando do mais alto nível de performance, desempenho e exigência física, aos quais muitos profissionais humanos abdicam toda uma vida para se dedicar, adquirem inúmeras lesões, o que gera um prejuízo tremendo nos níveis de Bem Estar desses animais, portanto, será que nós estamos na posição de decidir por eles se eles devem ou não ser utilizados como máquinas? 

De fato, o área do bem estar está tentando buscar um meio do caminho entre os extremos abolicionistas do esportes e os produtivistas e praticantes, entretanto, esse elo está cada dia mais frágil e pendente para aquilo que a sociedade diz aceitar ou não, adicionio aqui o conceito de Licença Social para Operar, ou seja, esse esporte não está sendo bem visto ultimamente, entrei recentemente no instagram na sessão dos comentários da FEI (Federação Equestre Internacional), nos véiculos de comunicação que postaram as notícias dos casos de maus tratos e grande parte da população posiciona-se contrária às práticas equestres. Sendo assim, como uma vez circo com animais, rinha de galos, rinha de cães e outras práticas absurdas que tangem a integridade física, emocional e psíquicas desses seres que não escolheram ou tiveram opção de estar ali, foram banidas, eu acho que as próximas Olímpiadas tem as modalidades equestres com os dias contados para sua existência. Se isso não for possível, que as normativas e exigência sobre Bem Estar animal sejam cada vez mais rigorosas, que as práticas equestres sempre optem pelo lado dos cavalos exigendo menos deles e permitindo que eles possam ser animais e não peças e que a cadeia produtiva de cavalos repense o que se é feito com esses seres tão resiliente que veem aguentando os humanos por séculos. 


   
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(@gabriela-angelo-de-freitas)
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A ação antrópica sempre teve a questão de como seria feita a coexitência dos animais silvestres com o ser humano. Atualmente esse tema está em alta principlamente pelos interesses econômicos, pois a invasão de animais predadores para atacar o rebanho ou animais que invadem as plantações fazem com que os produtores tenham grande perda e, como já foi citado pela Manoella, podem tentar fazer justiça com as próprias mãos. Além do problema com o setor agropecuário, tem a questão social, porque tem animais silvestres que podem transmitir doenças como o morcego, o qua é vetor para raiva, doença altamente letal para humanos, tendo também a capivara que pode transmitir febre maculosa e outra doenças como citado pelo Felipe. Assim, tem tanto q questão financeira quanto a saúde pública.

A fim de mitigar os impactos nas fazendas, seria necessário implementação de manejos e maneiras de produzir mais sustentáveis reduzindo as extensões de terra para evitar invadir territórios naturais e protegidos da fauna nativa. Desta maneira tem tanto a lucratividade pela produtividade sustentável quanto a preservação da biodiversidade. O sistema público pode contribuir com subísdio para as perdas parciais dos produtores; e para garantir melhor segurança na saúde pode desenvolver campanhas em zonar endêmicas para algumas doenças para ensinar a população e a rede de saúde a ficarem atentos com os animais silvestres e evitarem contato, e quais medidas tomarem caso tenham contato.  


   
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(@louisi-manica)
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Casos envolvendo maus-tratos a cavalos durante competições esportivas retratam a necessidade de revisar práticas e regulamentações no esporte equestre. Para garantir o bem-estar desses animais seria ideal implementar uma série de mudanças estruturais e culturais no manejo desses animais, para que o cavalo não seja visto apenas como um "meio" para atingir o desempenho desejado. É preciso considerar as necessidades físicas e psicológicas dos cavalos, adotando um manejo mais ético e humanizado que respeitamos os cavalos como seres sencientes, bem como focar no desenvolvimento de um vínculo positivo entre cavalo e cavaleiro, com práticas baseadas em respeito e recompensa, eliminando a necessidade de métodos agressivos.

Para proteger esses animais, seria ideal combinar regulamentações mais rígidas com um programa robusto de educação e conscientização para atletas e treinadores. Novas regras poderiam incluir a presença obrigatória de veterinários independentes em competições para avaliação do bem-estar, implementar proibições claras sobre o uso de métodos punitivos e golpes repetidos, definir penalidades rigorosas para maus-tratos, regulamentar o tempo e a intensidade das provas para evitar a exaustão e o estresse excessivo dos cavalos etc. Em relação abordagens educativas e de conscientização, o oferecimento de programas de capacitação contínua sobre comportamento e sinais de estresse em cavalos, métodos éticos de treino e a importância do manejo adequado seriam ações essenciais para garantir que atletas e treinadores compreendam a seriedade do bem-estar animal.


   
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(@alice-alvarenga)
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A tensão entre humanos e fauna nativa tem se tornado cada vez mais sensível e delicada, prestes a explodir. Como resultado de uma colonização exploratória e predatória, na qual a colônia era fonte apenas de matéria prima para a metrópole, a cultura de constante degradação da floresta nativa se normalizou no Brasil e o homem passa a ser o grande agente devastador. Portanto, quanto a primeira parte da pergunta, acredito que o principal animal a causar mais conflito no país seja o próprio ser humano que desmata grandes florestas e minimiza em tamanho o habitat natural da fauna brasileira a fim de aumetnar a área de produção e recebe maiores retornos econômicos.. Assim, como consequência, animals silvestres se veem forçados a se adaptarem no ambiente urbano, passando a ser entituladas de "animais invasores" (sendo que primeiramente foi o homem a invadir). Como exemplos, posso citar grandes mamíferos como onça pintada/parda; capivaras; lobo-guará; morcegos; macacos.

Dentre as notícias disponibilizadas, é nítido que a declaração da COP16 destaca a necessidade emergencial do desenvolvimetno de políticas públicas para uma coexistência mais equilibrada entre humanos e a fauna. Portanto, cabe a nós repensar o papel do homem no mundo, admitindo que de fato somos agentes exploratórios e ameaçadores a biodiversidade e da sobrevivência da própria espécie. 

Educação e programas de consicentização, além de uma monitoração mais marcante e leis mais severas são necessárias para assegurar melhor convívio entre homem-fauna. Práticas de produção e manejo zootécnico sustentável també é imporante, alem de haver investimento para programas de reabilitação e de conservação de animais silvestres. Por fim, é de extrema importância haver bolsas, programas e financiamento do governo para pesquisas para implementar estratégias que promovam a convivência mais saudável entre homem e fauna e conservação de fauna.


   
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